ENCONTRE AQUI

sábado, 28 de março de 2009

TRISTÃO & ISOLDA


Ficha Técnica

Título Original: Tristan + Isolde
Gênero: Romance
Tempo de Duração: 125 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2006
Site Oficial: www.tristaoeisolda.com.br
Estúdio: Scott Free Productions / Epsilon Motion Pictures / Word 2000 Entertainment / QI Quality International GmbH & Co. KG / ApolloProMedia GmbH & Co. 1 Filmproduktion KG / Franchise Pictures / Stillking Films
Distribuição: 20th Century Fox Film Corporation / Warner Bros. / Europa Filmes
Direção: Kevin Reynolds
Roteiro: Dean Georgaris
Produção: Moshe Diamant Liza Ellzey, Giannina Facio e Elie Samaha
Música: Anne Dudley
Fotografia: Arthur Reinhart
Desenho de Produção: Mark Geraghty
Figurino: Maurizio Millenotti
Edição: Peter Boyle
Efeitos Especiais: Cine Image Film Opticals Ltd.


Elenco

James Franco (Tristão)
Sophia Myles (Isolda)
Rufus Sewell (Lorde Marke)
David O'Hara (Rei Donnchadh)
Mark Strong (Wictred)
Henry Cavill (Melot)
Bronagh Gallagher (Bragnae)
Ronan Vibert (Bodkin)
Lucy Russell (Edyth)
JB Blanc (Leon)
Graham Mullins (Morholt)
Leo Gregory (Simon)
Dexter Fletcher (Orick)
Richard Dillane (Aragon)
Hans Martin Stier (Kurseval)
Jamie King (Anwick)
Wolfgang Müller (Rothgar)
Cheyenne Rushing (Lady Serafine)
Barbora Kodetová (Lady Marke)
Thomas Sangster (Tristão - jovem)
Isobel Scott Moynihan (Isolda - jovem)
Myles Taylor (Melot - jovem)
Jack Montgomery (Simon - jovem)


Sinopse

Na Europa da Idade Média as tribos lutam pelo poder, logo após a queda do império romano. Tristão (James Franco) teve toda sua família assassinada por conspiradores, que tinham o objetivo de impedir os planos de seu pai para unificar a Inglaterra. Adotado pelo tio, Lorde Marke (Rufus Sewell), Tristão cresce e se torna seu maior guerreiro. Imbuído do desejo em seguir os planos do pai, ele é ferido em combate e considerado morto, sendo jogado ao mar em um enterro viking. Porém é resgatado por Isolda (Sophia Myles), por quem se apaixona. O casal troca juras de amor, mas não revela seus nomes. Após se recuperar ele retorna à sua terra, sem saber que seu amor é a filha de Donnchadh (David O'Hara), o rei da Irlanda e também seu principal inimigo. Mas o destino fará com que se encontrem novamente, quando Donnchadh organiza um campeonato de lutas até a morte e promete como prêmio a mão de sua filha.



CRÍTICA


Me lembro quando este épico entrou em cartaz e da expectativa que se criou por um trabalho brilhante; todavia, é interessante perceber como alguns filmes ganham força quando caem nas "garras" do público e outros perdem, e esta fita se encaixa no segundo argumento. Isto não quer dizer em nenhum momento que o filme é ruim, mas a verdade é que se levarmos em consideração toda a força e beleza da lenda de Tristão & Isolda, o filme deixa um pouco a desejar.

O diretor Kevin Reynolds não consegue repetir aqui a sensibilidade e malícia que tornaram um desacreditado O Conde De Monte Cristo em um dos bem cultuados filmes dos anos 2.000, e isso se deve a alguns pontos bem claros ao longo do filme. O argumento peca pelo excesso de dramaticidade; tudo bem , o filme é baseado em uma tragédia, mas James Franco não precisava ficar com cara de quem vai chorar o filme todo. Desse modo, Reynolds acaba apelando para dois centros, em que um funciona bem e outro já não se sai lá essas coisas, que são a direção de arte aliada a cenários, figurinos e por que não efeitos especiais, que seguram o filme, enquanto que o elenco não responde tão bem.

Além de um Franco excessivamente dramático, temos mais uma vez, em mais um épico, a presença (?) totalmente descartável de Rufus Sewell, além de uma Sophia Myles que se apóia muito mais em sua beleza do que um talento que ela pode chegar a ter um dia e de um elenco secundário que em nenhum momento se que tenta alterar o curso das atuações da fita. A trupê de atores reflete o que já foi dito acima, qualquer um que leu a história de Tristão & Isolda sabe que há algo exagerado ali e que parece tentar captar o público. Bom, não deu certo. A verdade é que o público acabou indo ao cinema para ver uma aventura com toques de romance e encontrou um drama romântico em que as cenas de aventura se perdem, parecem deslocadas e não convencem a ninguém.

O filme se encontra na sessão para pensar duas vezes e não na para passar longe, por dois motivos: primeiramente pela parte artística e técnica, quando nos referimos a ótima direção de arte, ao bem composto e fiel figurino, a maquiagem precisa e os efeitos bem encaixados, que ao contrário do roteiro não exagera, e cria um clima bem legal para o filme. O segundo ponto é a coragem que estes homens tiveram para adaptar (mesmo que com várias falhas), uma das mais belas (e desconhecidas , pelo menos aqui no Brasil) lendas da mitologia européia. O filme conseguiu algo muito bom, já que várias pessoas me disseram que após ver o filme, sentiram vontade e leram o livro, tornando-o mais acessível e abrindo portas para mitos não tão clássicos e que fogem do panteão greco-romano.

O filme é um passatempo interessante, muito longe de ser um clássico e até mesmo um pouco longe de ser um ótimo filme, entretanto taxá-lo como um filme ruim seria um pouco de exagero, já que a fita peca mais na parte humana, e se recupera um pouco na parte técnica e principalmente na artística. Logicamente que a lenda escrita é muito melhor, mas só o fato da película nos inquietar o suficiente para querermos ler o livro, já faz com que ela ganhe alguns pontos, e conquiste seu lugar entre os filmes para se pensar duas vezes antes de ver.


NOTA: 6,0

Um comentário:

  1. olha, não sei qto ao livro, mas pelo menos no filme, só passei raiva com essa biscate q não aguento fica de perna fechada hehehe

    não sou nenhum pouco romantico não: na condição q os dois estavam, o negocio era mesmo seguir em frente, cada um no seu quadrado. um sentimento tão destrutivo assim não deveria existir (Greg House mode [ON])

    hohohoho

    ResponderExcluir