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domingo, 8 de março de 2009

MATRIX



Ficha Técnica

Título Original:The Matrix
Gênero:Ficção Científica
Tempo de Duração:136 minutos
Ano de Lançamento (EUA):1999
Site Oficial: www.whatisthematrix.com
Estúdio: Village Roadshow Productions
Distribuição: Warner Bros.
Direção:Andy Wachowski e Larry Wachowski
Roteiro: Andy Wachowski e Larry Wachowski
Produção: Joel Silver
Música: Don Davis
Direção de Fotografia:Bill Pope
Desenho de Produção:Owen Paterson
Direção de Arte:Hugh Bateup e Michelle McGahey
Figurino: Kym Barrett
Edição: Zach Staenberg
Efeitos Especiais: Mass. Illusions, LLC / Manex Visual Effects / Amalgameted Pixels


Elenco

Keanu Reeves (Thomas A. Anderson/Neo)
Laurence Fishburne (Morpheus)
Carrie-Anne Moss (Trinity)
Hugo Weaving (Agente Smith)
Gloria Foster (Oráculo)
Joe Pantoliano (Cypher)
Marcus Chong (Tank)
Julian Arahanga (Apoc)
Matt Doran (Mouse)
Belinda McClory (Switch)
Ray Anthony Parker (Dozer)


Sinopse

Em um futuro próximo, Thomas Anderson (Keanu Reeves), um jovem programador de computador que mora em um cubículo escuro, é atormentado por estranhos pesadelos nos quais encontra-se conectado por cabos e contra sua vontade, em um imenso sistema de computadores do futuro. Em todas essas ocasiões, acorda gritando no exato momento em que os eletrodos estão para penetrar em seu cérebro. À medida que o sonho se repete, Anderson começa a ter dúvidas sobre a realidade. Por meio do encontro com os misteriosos Morpheus (Laurence Fishburne) e Trinity (Carrie-Anne Moss), Thomas descobre que é, assim como outras pessoas, vítima do Matrix, um sistema inteligente e artificial que manipula a mente das pessoas, criando a ilusão de um mundo real enquanto usa os cérebros e corpos dos indivíduos para produzir energia.
Morpheus, entretanto, está convencido de que Thomas é Neo, o aguardado messias capaz de enfrentar o Matrix e conduzir as pessoas de volta à realidade e à liberdade.


Premiações

- Ganhou 4 Oscars: Melhor Edição, Melhores Efeitos Sonoros, Melhores Efeitos Especiais e Melhor Som.
- Recebeu uma indicação ao Grammy, como Melhor Trilha Sonora.



CRÍTICA


Qualquer fã, de qualquer tipo de arte tem sempre aqueles aspectos obrigatórios na arte que acompanha, e vemos então que o cinema também não foge a esta regra. Assim sendo, qualquer pessoa que se autodenomine um fã de cinema tem que ao longo da sua vida passar por alguns filmes essenciais, e isso se dá por dois motivos: alguns por que são os clássicos máximos do cinema e outros por que contribuíram de alguma forma para a criação de um estilo, ou que propiciaram alguma “revolução” na arte cinematográfica.

Matrix se encaixa no segundo ponto. Esta ficção científica totalmente moderna e incomum pode não ser um dos melhores da história do cinema, mas criou um estilo, introduziu técnicas de filmagem e virou de pernas pro ar o mundo dos efeitos especiais. Isso faz com que se puxássemos a árvore genealógica do cinema, teríamos um galho que surgiu a partir de Matrix, e isto faz com que ele tenha que ser visto e respeitado.

O grande trunfo de Matrix em relação ao público é agradar a praticamente todos os públicos, já que o filme tem ação, romance, bons diálogos, boas atuações, efeitos especiais de tirar o fôlego e uma originalidade pouco vista no cinema mais atual, vinda de uma união de elementos que nunca haviam sido unificados anteriormente na história do cinema. Os irmãos Wachowski criaram um mundo em que máquinas controlam os homens sem que esses percebam, levando a rebeldia um grupo de homens que enfrentam ao mesmo tempo essas máquinas de inteligência artificial e seu próprio medo de sobreviver sem elas.

O cunho filosófico do roteiro é absurdamente bem encaixado e o filme transita por elementos que vão desde a teoria das formas de Platão, até as discussões de atuais sobre a robotização e o mecanicismo do homem. Tudo muito bem encaixado e colocado sem exagerados, na hora certa e no momento certo. Quantas e quantas discussões eu já não participei ou presenciei sobre as questões envolvidas neste filme, sobre qual pílula escolher, sobre o que é Matrix, sobre a existência ou não de um mundo paralelo dominado pelas máquinas, ou se os mundos fossem os mesmos, e a diferença seria dada apenas pela interferência das máquinas no cérebro do homem.

Keanu Reeves está bem no papel de Neo, mesmo levando-se em conta sua já habitual falta de expressão, mas ainda acho que Laurence Fishburne como Morpheus é o melhor do elenco, apesar de em alguns momentos mais dramáticos, sua dureza fazer com que as cenas não se concretizem de forma muito convincente, sem esquecer também é lógico de Hugo Weaving na pele do Agente Smith. O elenco secundário já não responde tão bem, mas não prejudica o filme.

Juntamente com o ótimo roteiro encontramos as inovações técnicas de Larry e Andy Wachowski, como o uso excessivo da câmera lenta, as viradas de ângulo e principalmente a introdução do que ficou conhecido como fotografia “bullettime”, que nada mais é, do que aquelas balas em câmera lenta, que atualmente estão presentes em quase todos os filmes de ação pós-Matrix.

É lógico que Matrix não é perfeito. Mesmo com originalidade, em alguns momentos fica difícil discernir o que há por trás daquele monte de gente voando e chutando, além do mais, encontramos aqui novamente a tal da profecia, isso sem contar que Matrix é uma trilogia, e o sucesso dos efeitos especiais subiu à cabeça dos irmãos Wachowski, que se esqueceram do roteiro e só colocaram lutas e efeitos nas duas partes seguintes, transformando-as em seqüencias sofríveis e que não explicam buracos que ficam no primeiro filme; logo ficamos sem várias respostas.Para finalizar, Matrix é bom e obrigatório, não por ser um dos 10 melhores filmes de todos os tempos como dizem alguns exagerados, mas por ser um inovador e ter criado um estilo.

O filme é bem conduzido e podemos perceber até os olhos dos irmãos Wachowski brilhando de tão pessoal que é o projeto. Mas assista só o primeiro, por que o resto é só repetição, gente voando e lutando, e mais nada de interessante saindo da boca dos atores. Todo aquele que se lança a algo novo merece respeito e Matrix faz isso, por isso sempre é lembrado e com muitos méritos, diga-se de passagem. Realmente vale a pena. Um marco.


NOTA: 9,0

5 comentários:

  1. olha, digo "amem" e logo depois, "NEM A PAU JUVENAAAAAL!!

    primeiro: impossível analisar em separado qqer parte da trilogia (exatamente como em Senhor dos Aneis). Ela é bem linear, tanto q os finais parecem final de episódio de seriado. Inclusive no final do Reloaded, tem um "be continued..."

    concordo com tudo o q voce disse sobre as atuações e sobre a revolução do Bullet time. inclusive, esse recurso não consta apenas de imagens em camera lenta, e sim de várias cameras, situadas em angulos diferentes, q unidas dão aquela impressão de imagem "girando", E em camera lenta.

    ce só esqueceu de mencionar a evolução de Reeves ao longo dos projetos, juntamente com a Evolução do personagem. As tecnicas de lutas dele ficam mto mais convincentes com o decorrer dos filmes, sem contar na postura do personagem, q começa como um qqer, e termina com toda a pomposidade de Messias a salvador da humanidade.

    Agora, dizer q as sequencias são apenas chutes e socos, é um verdadeiro pecado. Pensa na qtde de gente q ficou completamente satisfeita com as partes de ação: fãs de anime (animatrix, lutas voadoras...) cyberpunk (futuro caótico), battletech (blindados, hovercrafts)... aquilo é praticamente o paraíso nerd!!!!!

    e pq dizer q são só pta pés e socos é pecado? cara, não consigo nem descrever. A trilogia não foi feita pra q se assitisse 1 unica vez. ou 10 vezes. Cada vez q se assite cada uma das partes, se nota um detalhe diferente na trama: algo na fala do Arquiteto, ou nas conversas com o Oráculo, ou nas maquinações de Smith... algo no caminho do Escolhido... nas continuações, há a queda do sistema q mantinha humanos como escravos; há uma mudança radical na forma de dominação das Máquinas, coisa q foi sempre igual nas outras 5 versões do mundo das máquinas. (qqer fã entende isso q eu to falando)

    ce já viu pessoas discutindo sobre a Virtualidade de Zion? isso mesmo. tem gente q acredita q o mundo "real", seja também uma camada virtual, assim como a Matrix. qdo apresentadas as hipóteses, dá pra ter praticamente certeza de q Zion é virtual e real, pois nenhuma das duas teorias é 100%...

    enfim, Matrix exige dedicação, assim como Lost. ou seja, se vc é fã (leia-se nerd) vai adorar, e vai ver e rever a trilogia milhares de vezes (eu mesmo perdi as contas de qtas vezes já vi a trilogia inteira. E creio q não há número capaz de descrever qtas vezes eu fui lá olhar só um trechinho.) Se não curte mto o assunto, vai fazer uma crítica similar à do pablo.

    Matrix é q nem a Biblia: cada um q ve, tira uma conclusão diferente, enxerga detalhes diferentes, interpreta de uyma forma. E se for pegar trechos isolados, sem analisar o contexto, a interpretação pode ser bastante equivocada.

    e na minha opinião, um dos melhores atores foi o cara q fez o Bane (revolutions e reloaded). o cara é o Hugo Weaving! ele não imita o Hugo, ele me convence de q ele É o Hugo! (ou o Smith, no caso)

    Na minha humilde opinião opinião: beira a Perfeição.

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  2. Caraca, eu naum sabia que sua paixão por Matrix era tão grande, huauhauhauhauh!!

    Concordo com o que você disse, você tem o olhar do fã e eu o do não fã, auhauhahuahuuhahua!!

    Acho Matrix um marco do cinema, mas algumas coisas que você disse eu não consigo ver, como a evolução de Reeves por exemplo. No meu ponto de vista , ele está igual em todos os filmes.

    E ainda acredito que o grande defeito de Matrix é se perder no reloaded e no revolutions, que apelam para uma ação excessiva e efeitos especiais exagerados.

    Mas respeito sua opinião, até pq sei q vc olha esta trilogia com olhos diferentes dos meus.

    E valew mais uma vez por passar aqui!

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  3. se perder no reloaded e no revolutions?!?

    eu concordo q tenha mta ação. mas axo q se não tivesse, não teria graça nenhuma.

    não sei se vc notou, mas essa exata versão de Matrix (a sexta, segundo o Arquiteto) foi contada pq realmente revolucionou a maneira como as máquinas controlam aquele universo.

    por isso o destaque para os Zionites (ou redpills, habitantes de Zion) lutando dentro da Matrix contra o proprio sistema, a invasão das máquinas em Zion...

    a ação está intrínseca à história. e se contar q o intuito de Matrix não é só ser complicado. Também é ser divertido.

    posso te propor um teste definitivo? assite de novo. À trilogia completa, na ordem. se não entender algum pto, assiste ao animatrix tb.

    eu sei q filmes de ação não são teu forte. portanto vc teria q "aturar" as sequencias de ação. mas assiste dando uma atenção especial ao q é contado. aposto q ce mudaria de ideia

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  4. Desafio aceito!! Vou tentar ver denovo entaum!!

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  5. Não assisti, e nem vou perder meu tempo em assistir...filme que força muito, ODEIO

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