ENCONTRE AQUI

terça-feira, 27 de julho de 2010

FILMES PARA SE ASSISTIR NAS FÉRIAS IV

Dando continuidade ao nosso pequeno projeto, temos hoje:


UMA COMÉDIA: O PESTINHA

Se você ainda não teve a oportunidade de acompanhar as peripécias de Júnior no Cinema Em Casa ou na Sessão Da Tarde, não perca mais tempo e corra para a locadora para presenciar um dos grandes momentos da comédia dos anos 90. Boas piadas e situações hilárias; todas acompanhadas de um humor negro e sarcástico de muito bom gosto. A temática das crianças travessas ganhou muita força no início dos anos 90 e encontrou em O Pestinha seu ápice, comparado apenas ao ótimo Esqueceram De Mim. Uma pérola do gênero, que já se tornou cult e que garante risadas por todo os seus quase 90 minutos.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

FILMES PARA SE ASSISTIR NAS FÉRIAS III

Mais uma indicação para preencher suas tardes nestas férias, hoje indico:


UM FILME DE AÇÃO: PREDADOR


Um dos grandes momentos do gênero que mistura ação e ficção científica, devido ao fato de o filme consegue superar os limites do gênero, com a inserção de um personagem extremamente marcante; no caso, a criatura que recebe o nome de Predador. Mesmo aparecendo pouco, e basicamente no final do filme, foi o suficiente para eternizá-lo e transformar está bem limitada fita em um filme no mínimo cult. Não sou muito fã do gênero de ação, porém Predador é uma exceção; e muito mais pelo forma como se porta e como constrói uma marca importante, do que como representante de um gênero cinematográfico.

terça-feira, 20 de julho de 2010

FILMES PARA SE ASSISTIR NAS FÉRIAS II

Continuando com nosso serviço de indicação de filmes para nos acompanhar no período de férias, chegamos à indicação de:


UM TERROR: VIAGEM MALDITA

Considerado por muitos um dos grandes filmes de terror dos anos 2000, essa refilmagem de um terror de 1977 (que eu não vi), acerta ao aplicar golpes precisos no espectador e não apelar para clichês de susto e situações. Deserto sempre combina com situações desesperadores, alie isso a um trabalho excelente de maquiagem para a construção das anomalias dos "monstros" e você terá um bom motivo para assistir a esta fita. Não que o filme seja a grande pérola do terror dos anos 2000 como alguns desavisados andaram dizendo, mas vale a pena dar uma conferida.

FILMES PARA SE ASSISTIR NAS FÉRIAS!

As férias chegaram, e assim como eu (hehehe) tem muita gente morgando em casa. Assim sendo, venho através deste indicar alguns filmes que farão de suas férias uma experiência melhor ainda do que elas já são por si só! Dessa maneira, tentarei de forma bem resumida indicar pelo menos um filme por dia além de variar os gêneros para atingir todos os gostos. Comecemos então com:


UM CLÁSSICO: JUVENTUDE TRANSVIADA

Acompanhe um dos maiores mitos do cinema (James Dean) no papel que o consagrou, além de conferir aquele que talvez seja o primeiro filme a trazer de forma contundente e precisa os conflitos e batalhas da época de juventude. Repleto de cenas marcantes e situações cativantes, Juventude Transviada é com certeza um dos grandes momentos da história do cinema e se você ainda não o viu, aproveite o momento e não perca.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

OS PRODUTORES


Ficha Técnica

Título Original:The Producers
Gênero:Musical
Duração:134 min
Ano De Lançamento:2005
Site Oficial:http://www.theproducersmovie.com/
Estúdio:Universal Pictures / Steiner Studios / Brooksfilms / Brooklyn Navy Yard
Distribuidora:Universal Pictures / Columbia Pictures
Direção: Susan Stroman
Roteiro:Mel Brooks e Thomas Meehan, baseados em roteiro de Mel Brooks e adaptação teatral de Mel Brooks e Thomas Meehan
Produção:Mel Brooks e Jonathan Sanger
Fotografia:John Bailey e Charles Minsky
Direção De Arte:Peter Rogness
Figurino:William Ivey Long
Edição:Steven Weinsberg


Elenco

Nathan Lane (Max Bialystock)
Matthew Broderick (Leo Bloom)
Uma Thurman (Ulla)
Will Ferrell (Franz Liebkind)
Roger Bart (Carmen Ghia)
Gary Beach (Roger De Bris)
Jason Antoon (Jason Green)
Fred Applegate (Sargento O'Toole)
Jim Borstelmann (Donald Dinsmore)
Kathy Fitzgerald (Shirley Markowitz)
Jon Lovitz (Sr. Marks)
Riley G. Matthews Jr. (Bailiff)
Jerry Richardson (Oficial O'Reilly)
Mel Brooks


Sinopse

Max Bialystock (Nathan Lane) é um produtor teatral astuto, que tem Leo Bloom (Matthew Broderick) como contador. Um dia Leo surge com o plano perfeito para conseguir muito dinheiro: arrecadar muito mais do que o necessário para produzir um show para a Broadway, que seja de antemão um fracasso garantido. A idéia é que, por ser um fracasso, ninguém espere receber algo, o que permitiria que Max e Leo embolsassem a diferença. A dupla segue o plano, iniciando a busca pela pior peça teatral já escrita. A escolhida é o musical "Primavera para Hitler", escrito por Franz Liebkind (Will Ferrell), que é produzida. Mas, para a surpresa de Max e Leo, a peça se torna um estrondoso sucesso.


Premiações

- Recebeu 4 indicações ao Globo de Ouro, nas categorias de Melhor Filme - Comédia/Musical, Melhor Ator - Comédia/Musical (Nathan Lane), Melhor Ator Coadjuvante (Will Ferrell) e Melhor Canção Original (""There's Nothing Like a Show on Broadway").



CRÍTICA


Em 1968, o gênio Mel Brooks filmava e mostrava ao mundo uma obra-prima chamada Primavera Para Hitler, mal ele sabia que esta obra lhe daria um Oscar e que muitos anos depois, este Oscar se transformaria em 12 prêmios Tony, devido ao musical da Broadway Os Produtores, que é a adaptação de Primavera Para Hitler. Assim sendo, este Os Produtores, filmado para o cinema é uma adaptação direta do musical da Broadway e uma adaptação indireta de Primavera Para Hitler (já comentada aqui no blog anteriormente).

Vale lembrar que a obra de 1968 era basicamente uma comédia com alguns números musicais, como já é de praxe nas obras de Brooks, mas não se tratava puramente de um musical, no que condiz ao conceito clássico do gênero. Todavia, a obra de 2005, é um musical do mais puro conceito do gênero, ou seja, músicas para todos os lados, e personagens dançando no meio da multidão e coisas do tipo.

Logicamente, que não estamos aqui, diante de uma adaptação no mesmo nível da obra de 1968, porém, no âmbito das adaptações e refilmagens, Os Produtores consegue não se sair tão mal, e se não consegue se igualar ao clássico Primavera Par Hitler, pelo menos se torna uma boa diversão e um bom musical, algo extremamente raro na primeira década dos anos 2000.

A originalidade do roteiro, e a piada geral que a situação cria, ainda são os grandes trunfos deste trabalho que perpassou o tempo, e que pouco foi igualado, no que diz respeito ao que analisamos neste parágrafo em específico. Os momentos e considerações casuísticas são hilários, e é impossível não se envolver no trabalho de dois pseudo-picaretas, por assim dizer. Brooks ajudou na produção e logicamente no roteiro, mostrando que onde está sua mão, a coisa anda e muito bem. A direção de Susan Stroman foca a tentativa de criação de um teatro na telona mesmo, e deixa claro a todo o momento que a intenção primordial é a criação de um show e não basicamente de um filme, o que faz com que a mesma exagere em alguns momentos; exagero que também pode ser encontrado um pouco no trabalho de direção de arte e maquiagem (ao contrário do figurino que está excelente), e na atuação de Uma Thurman, que não está bem em seu papel e não se sente a vontade na criação da personagem, além de não cantar muito bem. Por outro lado, o restante do elenco está ótimo; Nathan Lane e Matthew Broderick seguram bem a barra, e se não ultrapassam Wilder e Mostel da versão original, fazem bem seu papel, cantam com simplicidade e seriedade e interpretam de forma vibrante. Ferrell está hilário como o nazista escritor da peça, e Gary Beach estão muito bem como o diretor gay da peça.

Como último ponto a ser analisado, como todo bom musical, a trilha sonora tem que ser impecável, e se temos algumas músicas não muito vibrantes, canções como We Can Do It, I Wanna Be A Producer, Keep It Gay e a já clássica Spring Time For Hitler mostram que a coisa foi bem feita, afinal é impossível não rir ou até mesmo não arriscar alguns pedacinhos das canções, que é o que caracteriza um bom trabalho de composição deste tipo de fita.

É claro, que o original de Brooks é melhor, mas seria uma grande injustiça ficarmos apenas no campo da comparação, já que se Primavera Para Hitler é uma obra genial, e passou muito bem seu recado, podemos dizer que, de forma eficiente e sincera, Os Produtores fez a mesma coisa, porém sem o atributo na genialidade, o que venhamos e convenhamos não é pra qualquer um.


NOTA: 8,0

terça-feira, 13 de julho de 2010

SIMPLESMENTE COMPLICADO


Ficha Técnica

Título Original:It's Complicated
Gênero:Comédia Romântica
Duração:01 hs 58 min
Ano De Lançamento:2009
Site Oficial:http://www.itscomplicatedmovie.com/
Estúdio:Universal Pictures / Relativity Media / Waverly Films / Scott Rudin Productions
Distribuidora:Universal Pictures / UIP
Direção: Nancy Meyers
Roteiro:Nancy Meyers
Produção:Nancy Meyers e Scott Rudin
Música:Heitor Pereira e Hans Zimmer
Fotografia:John Toll
Direção De Arte:W. Steven Graham
Figurino:Sonia Grande
Edição:Joe Hutshing e David Moritz
Efeitos Especiais:Hammerhead Productions


Elenco

Meryl Streep (Jane)
Steve Martin (Adam)
Alec Baldwin (Jake)
John Krasinski (Harley)
Lake Bell (Agness)
Mary Kay Place (Joanne)
Rita Wilson (Trisha)
Alexandra Wentworth (Diana)
Hunter Parrish (Luke)
Zoe Kazan (Gabby)
Caitlin Fitzgerald (Lauren)
Emjay Anthony (Pedro)
Nora Dunn (Sally)
Bruce Altman (Ted)
Robert Curtis Brown (Peter)
James Patrick Stuart (Dr. Moss)
Peter Mackenzie (Dr. Allen)
Sean Hamrin (Oliver)
Valente Rodriguez (Reynaldo)


Sinopse

Santa Barbara. Jane (Meryl Streep) é mãe de três filhos e mantém uma relação amigável com Jake (Alec Baldwin), seu ex-marido, de quem se separou há dez anos. Quando eles se encontram para a formatura de um dos filhos, fora da cidade, surge um clima e eles passam a ter um caso. Só que Jake é agora casado com Agness (Lake Bell), o que faz com que Jane torne-se sua amante. Paralelamente, Adam (Steve Martin) entra na vida de Jane. Ele é um arquiteto contratado para remodelar a cozinha do restaurante de Jane e, aos poucos, se apaixona por ela.


Premiações

GLOBO DE OURO
Indicações
Melhor Filme - Comédia/Musical
Melhor Atriz - Comédia/Musical - Meryl Streep
Melhor Roteiro

BAFTA
Indicação
Melhor Ator Coadjuvante - Alec Baldwin



CRÍTICA


Comédia romântica dirigida pelo já até bem conhecido por fãs do gênero Nancy Meyers, e que conta com um elenco extremamente poderoso, no caso, os veteranos Alec Baldwin e Steve Martin e a sempre competente e brilhante Meryl Streep. Partindo deste ponto, temos aqui os dois melhores aspectos do filme, já que afinal não estamos diante de uma história super original, ou de um todo genial por assim dizer.

Nancy Meyers é um diretor interessante, já que consegue deixar o filme correr de forma simples, leve e gostosa, o que é essencial para uma comédia como esta. Digo isto, devido ao fato de que tratamos aqui de uma fita, que mexe com situações e sentimentos de pessoas de meia-idade e todos os problemas entre suas relações, sejam elas entre casados, amantes, namorados ou mãe e filho, pai e filho e coisas assim. Dessa maneira, a leveza de Meyers faz com que o filme não se torne apelativo, ou até mesmo tratem de forma incorreta as maneiras de ver as coisas de pessoas que já não se encontram no auge de seus trinta anos.

Essa competência de Meyers se torna ainda mais importante, a partir do momento, que o mesmo escreveu um roteiro bem comum, e que não escapa das fórmulas básicas de uma comédia romântica, trazendo à baila situações comuns intercaladas com situações inusitadas da vida dos personagens. O que faz então, com que o filme tenha boas piadas e consigamos dar algumas risadas? A resposta para esta é simples: o elenco.

O trio de protagonistas está impecável, mas destaco entre os três a atuação de Baldwin, como o canastrão maio abobalhado que aparenta ser. Suas intervenções são as melhores da fita, e encontra em Streep e Martin, um bom respaldo e companhia. Destaco também a atuação de John Krasinski, como o futuro genro do casal central, que é disparado o melhor entre os coadjuvantes. Para completar a sessão das coisas boas do filme, faço jus ao ótimo trabalho de trilha sonora, que acompanha de forma precisa as situações do filme e colabora demais com o resultado final da fita.

Mesmo clichêzinho (com exceção de um bom final, apesar de ser aberto, o que sabemos que não é muito apreciado pelo público em si), Simplesmente Complicado, acaba se salvando por possuir elementos que fazem a diferença e conseguem reinventar os clichês. Não que isso transforme esta fita em uma comédia fantástica ou em um clássico imediato, mas comparando ao que o gênero anda fazendo por aí, esse aqui aparece até bem diante dos nossos olhos.


Nota: 7,0

terça-feira, 6 de julho de 2010

PASSAGEIROS


Ficha Técnica

Título Original:Passengers
Gênero:Terror
Duração:93 min
Ano De Lançamento:2009
Estúdio:TriStar Pictures / Mandate Pictures / Persistent Entertainment / Intuition Films / Senator International
Distribuidora:Sony Pictures Entertainment / Imagem Filmes
Direção: Rodrigo Garcia
Roteiro:Ronnie Christensen
Produção:Joseph Drake, Nathan Kahane, Julie Lynn, Judd Payne, Matthew Rhodes e Keri Selig
Música:Ed Shearmur
Fotografia:Igor Jadue-Lillo
Direção De Arte:Kendelle Elliott
Figurino:Katia Stano
Edição:Thom Noble


Elenco

Anne Hathaway (Claire Summers)
Andre Braugher (Perry)
Dianne Wiest (Toni)
David Morse (Arkin)
William B. Davis (Jack)
Ryan Robbins (Dean)
Clea DuVall (Shannon)
Don Thompson (Norman)
Chelah Horsdal (Janice)
Robert Gauvin (Paul)
Stacy Grant (Emma)
Patrick Wilson (Eric)
Elzanne Fourie (Emma - jovem)
Conner Dwelly (Claire Summers - jovem)


Sinopse

Claire Summers (Anne Hathaway) é uma jovem terapeuta designada por Perry (Andre Braugher), seu mentor, a dar orientação psicológica aos cinco sobreviventes de um terrível acidente aéreo. Ela enfrenta problemas ao ser confrontada por Eric (Patrick Wilson), que recusa sua ajuda e usa o acidente para tentar cortejá-la. Isto faz com que, paralelamente, Claire lute contra as iniciativas de Eric e os demais pacientes enfrentem dificuldades com as lembranças do acidente, distintas das explicações oficiais fornecidas pela companhia aérea.



CRÍTICA


Talvez eu não seja a pessoa mais indicada para comentar este filme que atende pelo nome de Passageiros, devido ao fato de que em grande parte de seu andamento, o mesmo me causou um efeito de intenso torpor, mais intenso mesmo, a ponto de causar sensações de descanso neste que vos fala. Para traduzir de forma bem leve o que disse acima, Passageiros me fez dormir como há muito eu não dormia vendo um filme.

O filme tem cara de suspense, mas não passa nem perto disso. Falamos aqui de um drama sobrenatural, que se utiliza de pitacos e elementos de filmes conhecidos de suspense como Os Outros e O Sexto Sentido, e acrescenta algo de Ghost no negócio, para criar uma atmosfera bem soturna e obscura, enquanto desenvolve um argumento complexo e que se baseia não só em um romance (como Ghost), mas o romance se baseia no restante da história.

O argumento central em si é até interessante, porém o diretor (...) não conseguiu desenvolvê-lo de uma forma interessante e até mesmo convincente, já que os buracos ao longo da fita são muitos, além do fato de a fita possuir um problema muito sério de andamento, onde temos um final que tenta empolgar pela força, para compensar um meio de filme absolutamente chato e maçante, são pouco mais de uma hora e meia que parecem intermináveis, devido ao lento e inconsistente desenvolvimento do roteiro.

Como se não bastasse; a inserção de um romance mais clichê que o restante do filme, e a revelação final, um pouco cedo, por assim dizer, prejudicam ainda mais a fita, tendo em vista, que o espectador ainda tem pela frente um bom pedaço de filme para assistir, já sabendo de tudo, o que passa uma impressão de que o diretor quis dizer o seguinte: “O espectador é burro, se acabarmos agora ele não entende, então vamos continuar para mastigar melhor”, em outras palavras, o filme subestima um pouco a inteligência do espectador.

Nem mesmo o bom trabalho do chorão Patrick Wilson no papel central, e a belíssima fotografia que mescla tons de azul com preto e cria uma sensação de além-mundo muito bonita e que condiz bastante com a temática da fita conseguem salvar o filme, pois o máximo que fazem é impedir que o filme passe aqui pelo blog sem levar uma nota mínima.

Um filme bem clichê e bem fraquinho, que consegue ser chato e preguiçoso de uma maneira bonita por assim dizer, mas nem só de elementos poéticos vive um bom filme, é necessário construir e mostrar bem estes elementos, afinal de boas intenções o inferno está cheio, mas de boas ações, e é isso que Passageiros é, um bom filme na teoria, porém a prática já não é possível classificar da mesma maneira.


NOTA: 3,0