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sábado, 23 de maio de 2009

CLOSER - PERTO DEMAIS

Ficha Técnica

Título Original: Closer
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 100 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2004
Site Oficial: www.pertodemais.com.br
Estúdio: Icarus Productions / John Calley Productions / Avenue Pictures Productions
Distribuição: Columbia Pictures / Sony Pictures Entertainment / Buena Vista International
Direção: Mike Nichols
Roteiro: Patrick Marber, baseado em peça teatral de Patrick Marber
Produção: Cary Brokaw, John Calley, Robert Fox, Mike Nichols e Scott Rudin
Fotografia: Stephen Goldblatt
Desenho de Produção: Tim Hatley
Figurino: Ann Roth Edição: John Bloom e Antonia Van Dermellan


Elenco

Natalie Portman (Alice)
Jude Law (Dan)
Julia Roberts (Anna)
Clive Owen (Larry)
Jaclynn Tiffany Brown (Turista)
Steve Benham (Motorista)
Nick Hobbs (Motorista de táxi)


Sinopse

Anna (Julia Roberts) é uma fotógrafa bem sucedida, que se divorciou recentemente. Ela conhece e seduz Dan (Jude Law), um aspirante a romancista que ganha a vida escrevendo obituários, mas se casa com Larry (Clive Owen). Dan mantém um caso secreto com Anna mesmo após ela se casar e usa Alice (Natalie Portman), uma stripper, como musa inspiradora para ganhar confiança e tentar conquistar o amor de Anna.


Premiações

- Recebeu 2 indicações ao Oscar, nas seguintes categorias: Melhor Ator Coadjuvante (Clive Owen) e Melhor Atriz Coadjuvante (Natalie Portman).
- Ganhou 2 Globos de Ouro, nas categorias de Melhor Ator Coadjuvante (Clive Owen) e Melhor Atriz Coadjuvante (Natalie Portman). Recebeu ainda outras 3 indicações, nas seguintes categorias: Melhor Filme - Drama, Melhor Diretor e Melhor Roteiro.
- Ganhou o BAFTA de Melhor Ator Coadjuvante (Clive Owen), além de ter sido indicado nas categorias de Melhor Atriz Coadjuvante (Natalie Portman) e Melhor Roteiro Adaptado.
- Recebeu uma indicação ao Grande Prêmio Cinema Brasil de Melhor Filme Estrangeiro



CRÍTICA


Controverso, polêmico e instável trabalho do veterano diretor Mike Nichols, Closer é uma ode às complicações e calvários enfrentados por pessoas que procuram viver suas vidas por e para uma outra pessoa, seja esta quem for; basicamente uma tentativa de conciliar concepções humanas a um sentido totalmente romantizado; em outras palavras, Closer tenta ( e não consegue), atribuir um caráter mais carnal e brutal a sentimentos puramente antâgonicos a este tipo de distorção.

O grande problema de Closer se encontra nos diálogos e na forma como estes se encaixam no enredo como um todo. O filme é cheio de passagens e situações desnecessárias; caretas e trejeitos supérfluos e diálogos e situações totalmente exagerados, principalmente quando se encontra no foco principal da análise o erotismo e de certo modo até o sadismo que Nichols tenta balancear ao longo de toda a fita. O aspecto teatral de alguns momentos é maquiado demais, e o fato de ter funcionado na versão original do roteiro ( afinal, é uma peça de teatro), não fundamenta que necessariamente este mesmo caráter dará certo nas telonas, e isso realmente acontece; existe uma superficialidade nestes momentos que inquieta o espectador mais concentrado a detalhes como este.

A direção em si não é ruim. Nichols é bom, e apesar de seu ápice já ter passado a muito tempo, ainda nos presenteia com bons movimentos e boas conduções de sua sempre cativante e maliciosa câmera. Vale destaque também o bom trabalho de trilha sonora, que ficou totalmente bem encaixado, além da edição em toques rápidos que cria um clima de velocidade que nem sempre o roteiro acompanha, mas por falha do segundo e não do primeiro, já que a direção de Nichols é nitidamente mais próxima do já citado trabalho de edição.

O elenco chama a atenção, pois em pouquíssimos filmes, vimos a dupla de coadjuvantes simplesmente humilhas os protagonistas. Natalie Portman e Clive Owen tem as melhores atuações de suas carreiras e o reconhecimento a ambos foi mais do que justo, além do fato, de que as protagonizadas pelos dois estão facilmente entre os momentos mais fortes e precisos da fita, e os mesmos ainda seguram as pontas quando estão em contracena com o fraquíssimo casal de protagonistas.

Analisar o trabalho de Jude Law e Julia Roberts não só neste filme, mas em qualquer outro projeto de suas respectivas carreiras é uma tarefa chata, afinal, o que esperar de dois dos piores atores que apareceram na cena nos últimos tempos. Roberts pelo menos se esforça, suas caretas desnecessárias e enjoativas ainda estão ali, mas dá pra sentir quem em alguns momentos ela tenta representar e não simplesmente gesticular como se quisesse impressionar todo mundo a força; agora Law é de chorar, para usar um termo bem comum a todos. Como é fraco este ator; não tem expressão, é prequiçoso, clichê e destrói qualquer movimento da fita que se faça a necessidade de algo mais elaborado e atuante. Com certeza, o grande ponto fraco do filme, assim como em qualquer outro em que seu nome se encontrar no nosso querido "cast".

Closer não é um filme ruim. Todavia, falta-lhe muito para ser o que alguns julgam por aí, e desse modo, é mais do que justo seu lugar na sessão dos filmes Para Pensar Duas Vezes, já que a fita tem passagens e momentos catastróficos, mas com certeza a atuação de Portman e Owen, vale uma boa observada. É pouco para um diretor como Nichols, assim como é pouco para um espectador mais arguto e exigente, agora, seu efeito passatempo é evidente, assim como sua apreciação por fãs mais "adetalhados" e menos específicos.


NOTA: 5,5

Um comentário:

  1. Euu nao gostei.. Achei exagerado demais.. muita coisa que é dita nesse filme poderia ter sido evitadaa.. =/

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