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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

GANGUES DE NOVA YORK


Ficha Técnica

Título Original: Gangs of New York
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 164 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2002
Site Oficial: www.gangsofnewyork.com
Estúdio: Miramax Films / Cappa Production / Incorporated Television Company / Initial Entertainment Group / Meespierson Film CV / P.E.A. Films / Q&Q Medien GmbH / Splendid Medien AG
Distribuição: Miramax Films / 20th Century Fox International / Columbia Pictures Direção: Martin Scorsese
Roteiro: Jay Cocks, Steven Zaillian e Kenneth Lonergan, baseado em livro de Herbert Asbury
Produção: Alberto Grimaldi e Martin Scorsese
Música: Elmer Bernstein
Fotografia: Michael Ballhaus
Desenho de Produção: Dante Ferretti
Direção de Arte: Robert Guerra e Stefano Maria Ortolani
Figurino: Sandy Powell
Edição: Thelma Schoonmaker
Efeitos Especiais: Industrial Light & Magic


Elenco

Leonardo DiCaprio (Amsterdam Vallon)

Daniel Day-Lewis (William "The Butcher" Cutting)
Cameron Diaz (Jenny Everdane)
Jim Broadbent (Boss Tweed)
John C. Reilly (Happy Jack)
Henry Thomas (Johnny Sirocco)
Brendan Gleeson (Monk)
Roger Aston-Griffiths (P.T. Barnum)
Liam Carney (Fuzzy)
Stephen Graham (Shang)
Gary Lewis (Charles McGloin)
Gary McCormack (Stick)
Liam Neeson (Priest Vallon)
Cara Seymour (Hellcat Maggie)
Dominique Vandenberg (Tommy)
Andrew Gallagher (Jovem Johnny Sirocco)

Sinopse

Em plena Nova York de 1840, o jovem Amsterdam (Leonardo DiCaprio) busca se vingar de William "The Butcher" Cutting (Daniel Day-Lewis), o assassino de seu pai (Liam Neeson), que era o líder da gangue Dead Rabbits. Em sua jornada Amsterdam acaba se tornando amigo e homem de confiança de William, apaixonando-se também por Jenny Everdane (Cameron Diaz), uma bela jovem que é integrante de uma gangue rival.


Premiações

- Recebeu 10 indicações ao Oscar, nas seguintes categorias: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator (Daniel Day-Lewis), Melhor Roteiro Original, Melhor Fotografia, Melhor Direção de Arte, Melhor Figurino, Melhor Edição, Melhor Som e Melhor Canção Original ("The Hands That Built America").

- Ganhou 2 Globos de Ouro, nas categorias de Melhor Diretor e Melhor Canção Original ("The Hands that Built America").
Recebeu ainda outras 3 indicações, nas seguintes categorias: Melhor Filme - Drama, Melhor Ator - Drama (Daniel Day-Lewis) e Melhor Atriz Coadjuvante (Cameron Diaz).
- Ganhou o BAFTA de Melhor Ator (Daniel Day-Lewis), além de ter sido indicado em outras 11 categorias: RMelhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Edição, Melhor Trilha Sonora, Melhores Efeitos Especiais, Melhor Figurino, Melhor Maquiagem, Melhor Desenho de Produção, Melhor Roteiro Original e Melhor Som.
- Recebeu 2 indicações ao MTV Movie Awards, nas categorias de Melhor Beijo e Melhor Vilão (Daniel Day-Lewis).

CRÍTICA

Bom, primeiramente já adianto que eu gosto e muito desse filme. Dito isto, é necessário responder a pergunta: então porque ele está na sessão porque pensar duas vezes e não na por que ver? Essa resposta é simples; já que o fato de eu gostar de um filme não faz com que ele seja totalmente bom, e Gangues de Nova York se encaixa nesse perfil.

Como qualquer filme de Scorcese (com raras exceções), o espectador deve esperar violência. Logicamente, já que nenhum diretor utiliza a bestialidade humana com tanta maestria como faz Scorcese. Gangues de Nova York tem violência e muita, e aí que mora um dos problemas do filme. Em nenhum outro filme de Scorcese, acontece o que acontece aqui, um exagero de violência. Enquanto em clássicos como Taxi Driver e Touro Indomável, em filmes até não tão clássicos como Os Infiltrados e Os Bons Companheiros, temos uma violência totalmente adaptada e necessária para a trama, mostrando toda a força do diretor, em Gangues de Nova York há violência desnecessária, e que não contribui em nada para a trama, causando a sensação de que o diretor em algumas ocasiões não comanda nada, deixando as coisas correrem soltas, ou seja, parece um filme de Tarantino onde só há pancada sem nenhum sentido.

Eliminado isto, no restante do filme, Scorcese se mostra o ótimo diretor que sempre foi mostrando com crueza e profundidade uma sociedade dominada pelo poder e pela ganância. Definitivamente, o filme agrada a muitos, assim como também desagrada a muitos devido a essa violência as vezes acertada e as vezes equivocada.

Além disso, o filme apresenta alguns problemas de roteiro, acelerando demais algumas situações cruciais e gerando poucas explicações sobre um contexto inexplorado e cru, causando uma sensação de dificuldade de assimilação no conteúdo geral, sendo que o filme deixa claro que não é essa a sua intenção.

O elenco ajuda a salvar e a afundar o filme. Se por um lado temos um Daniel Day-Lewis simplesmente fantástico e brutal na sua atuação, transformando-se no que o filme tem de melhor; por outro temos uma Cameron Diaz apagada (como sempre) e sem sal. Suas cenas são simplesmente descartáveis e sua atuação fria e sem vontade. DiCaprio mostra mais uma vez sua evolução como ator e se esforçando muito não prejudica a trama e responde até bem às suas cenas, porém sem brilhantismo. Outro ponto positivo é a ótima trilha sonora; muito bem encaixada e executada, dando o perfeito suporte entre tensão e intimismo tão presentes ao longo do filme.

Em conclusão é um filme acima de qualquer outro que Cameron Diaz pode fazer, um tema que poderia ser mais bem explorado pelo roteiro e que condiz com a evolução de DiCaprio e que teria uma ótima direção senão estivéssemos falando de um diretor como Scorcese. Assim sendo, o filme acaba sendo fraco por se tratar de um Scorcese e por possuir uma atuação como a de Day-Lewis, mas mesmo assim, ainda é muito melhor que a maioria do que produzem por aí.



NOTA: 6,0

Um comentário:

  1. cara, não aguentei ver o filme inteiro. e olha q eu sou extremamente teimoso pra essas coisas. começar a ver um filme e não terminar, é praticamente um pecado, só q esse num deu. fica na minha lista de descartáveis.

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