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terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

WALL-E


Ficha Técnica



Título Original: Wall-E
Gênero: Animação
Tempo de Duração: 97 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2008
Estúdio: Walt Disney Pictures / Pixar Animation Studios
Distribuição: Walt Disney Studios Motion Pictures
Direção: Andrew Stanton
Roteiro: Andrew Stanton
Produção: Jim Morris
Música: Thomas Newman
Desenho de Produção: Ralph Eggleston
Edição: Stephen Schaffer


Elenco (Vozes)

Ben Burtt (Wall-E / M-O)
Elissa Knight (Eva)
Jeff Garlin (Capitão)
Fred Willard (Shelby Forthright)
John Ratzenberger (John)
Kathy Najimy (Mary)
Sigourney Weaver (Auto)


Sinopse

Após entulhar a Terra de lixo e poluir a atmosfera com gases tóxicos, a humanidade deixou o planeta e passou a viver em uma gigantesca nave. O plano era que o retiro durasse alguns poucos anos, com robôs sendo deixados para limpar o planeta. Wall-E é o último destes robôs, que se mantém em funcionamento graças ao auto-conserto de suas peças. Sua vida consiste em compactar o lixo existente no planeta, que forma torres maiores que arranha-céus, e colecionar objetos curiosos que encontra ao realizar seu trabalho. Até que um dia surge repentinamente uma nave, que traz um novo e moderno robô: Eva. A princípio curioso, Wall-E logo se apaixona pela recém-chegada.


CRÍTICA


Bom, demorei muito pra escolher o filme com o qual eu iniciaria o blog; depois de muito matutar acabei escolhendo essa fantástica animação da Disney que chegou a nós este ano que acabou de acabar (ahm?). Mas o que tem Wall-E de tão bom assim? De certo modo está é uma pergunta fácil.

Enquanto alguns gêneros de filmes que nos proporcionaram clássicos fantásticos como terror, comédia romântica e aventura vivem crises intermináveis de bons filmes, o cinema de animação vai contra esta corrente e emplaca um belo filme atrás de outro e Wall-E talvez seja o melhor filme dessa boa fase.

A história pós-apocalíptica gira ao redor de um sucateado(e extremamente simpático) robozinho que vive isolado em uma Terra destruída. Quando ele menos espera eis que surge uma robô que mudaria toda sua pacata e rotineira vida.

O filme possui tudo; comédia, romance, drama, aventura e está longe, muito longe de ser um filme apenas para crianças. Mesmo sendo uma animação, leva o espectador a uma reflexão extremamente válida e importante, referente ao rumo da vida no planeta Terra.
Como se não bastasse, o filme é de uma originalidade magnifíca e dispara críticas para quase todos os lados que merecem esse tipo de comentário atualmente. Com pouquíssimos diálogos, o filme busca emplacar por um caminho que nenhuma outra animação tentou; que é o cinema visual.

Repare nos planos fundos utilizados e nas várias cenas em que Wall-E aparece só , ao redor de um deserto e um monte de lixo, onde houve-se apenas vento, causando um sensação profunda de vazio no próprio espectador. Não preciso nem dizer que o filme acerta a mão e essa falta de diálogos cria um charme tão grande que nem se sente falta de falas e mais falas. Possui início, meio e fim, o roteiro é impecável e o final que nos remete a Capra (cada um em sua devidas proporções), nos faz ver que ainda resta esperança acima de tudo. Atente-se ao robozinho hilariante que limpa o rastro de Wall-E e principalmente aos encontros da personagem princiapl e Eva que são simplesmente marcantes!

Se você assistir a Wall-E como apenas um desenho, vai assistir a uma boa diversão, mas inferior a filmes como Procurando Nemo, Monstros S.A, Ratatouille e quase todos os filmes da parceria Disney/Pixar, agora se você assistir a Wall-E. com o olhar de quem busca algo mais que uma simples animação encontrará não só o melhor filme da parceria, mas encontrará também um dos melhores filmes dos anos 2.000.



NOTA: 9,5

Um comentário:

  1. Adoreii a crítica!

    Realmente é um ótimo filme pra ser iniciar um blog como esse =P

    Concordo com tudo q vc falou! Quando eu assisti Wall-e fiquei o resto da semana pensando! huahaua! Acho q simplesmente o fato de um filme fazer a gente parar e pensar, já é de grande valia! E Wall-e então, é uma graçaaaaa de filme!

    Parabéns pela crítica cunhado!
    Boa sorte no seu blog!

    Bjos
    Mary

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