
Ficha Técnica
Título Original:Fast Food Nation
Gênero:Drama
Duração:114 min
Ano De Lançamento:2006
Site Oficial:http://www.fastfoodnation-movie.com/
Estúdio:BBC Films / HanWay Films / Participant Productions / Recorded Picture Company
Distribuidora:Fox Searchlight Pictures / Focus Filmes
Direção: Richard Linklater
Roteiro:Eric Schlosser e Richard Linklater, baseado em livro de Eric Schlosser
Produção:Malcolm McLaren e Jeremy Thomas
Música:Friends of Dean Martinez
Fotografia:Lee Daniel
Direção de arte:Joaquin A. Morin
Figurino:Kari Perkins
Edição:Sandra Adair
Efeitos Especiais:Wolf Stuntworks Inc.
Elenco
Erinn Allison (Shannon)
Patricia Arquette (Cindy)
Mitch Baker (Dave)
Bobby Cannavale (Mike)
Michael D. Conway (Phil)
Paul Dano (Brian)
Frank Ertl (Jack Deavers)
Luis Guzmán (Benny)
Ethan Hawke (Pete)
Aaron Himelstein (Andrew)
Ashley Johnson (Amber)
Greg Kinnear (Don Henderson)
Avril Lavigne (Alice)
Cherami Leigh (Kim)
Jason McDonald (Riley)
Esai Morales (Tony)
Catalina Sandino Moreno (Sylvia)
Hugo Perez (Francisco)
Glen Powell Jr. (Steve)
Lou Taylor Pucci (Paco)
Francisco Rosales (Jorge)
Ana Claudia Talancón (Coco)
Wilmer Valderrama (Raul)
Bruce Willis (Harry)
Gina Garza
Kris Kristofferson (Rudy)
Tim Brown
Sinopse
Don Henderson (Greg Kinnear) trabalha para uma das maiores redes de fast food dos Estados Unidos. Sua mais recente criação, o sanduíche The Big One, tornou-se um sucesso de vendas e levou às alturas seu prestígio na empresa. Certo dia o chefe de Don o chama para uma conversa particular. Um amigo da universidade, ligado ao laboratório de testes com alimentos, contou que um escândalo está prestes a estourar: a carne de hambúrguer da casa está contaminada. Caberá a Don investigar o problema.
CRÍTICA
Filmes que possuem um caráter e uma ambição crítica muito grandes devem tomar um cuidado igualmente grande para expor seu ponto de vista sem cair em exageros, eufemismos, ofensas e principalmente argumentos infundados e tentativas de convencimento de público muito apelativos. Vários desses filmes conseguiram isso ao longo dos anos, e quando isso acontece temos diante de nós se não um clássico, no mínimo um grande filme, mas não se anime muito leitor, já que Nação Fast Food não se encaixa entre estas grandes filmes.
O grande problema da fita, é não ter rumo. Nunca se sabe muito bem aonde o diretor Linklater quer chegar. A crítica está ali, todo mundo está vendo, mas aonde é que estão os bons argumentos? É quase que uma tentativa de se "converter" alguém com um argumento que se explique por si só. Todo mundo sabe, que as questões envolvendo fast food e quão mal para a saúde eles fazem, e todos os problemas que sua proliferação acarreta, sejam no âmbito físico, humano, econômico ou até mesmo cultural; agora. isso não dá o direito À fita de simplesmente tentar lhe mostrar isso e quanto tudo isso é podre, e não argumentar sobre o mesmo.
Além disso, o filme é dividido, são várias histórias de várias pessoas, que em algum momento se unem pelo envolvimento com o fast food, entretanto, Linklater não é Robert Altman para unir vários personagens em várias histórias e dar um grande sentido a trama; e o resultado é um monte de atores e situações jogadas que se unem de forma forçada e pouco convincente.
Como se não bastasse, o filme encontra um sério problema em seu elenco. Exatamente por terem em sua grande maioria participações pequenas, os atores estão muito pouco a vontade e demonstram isso de forma muito clara, basta analisar as atuações de Ethan Hawke e Kris Kristofferson principalmente. Catalina Sandino Moreno não é nem de longe a atriz que encantou o mundo no excelente Maria Cheia de Graça, e Linklater conseguiu a façanha de descobrir algo que Avril Lavigne faz pior do que cantar, é simplesmente sofrível assistir a uma atuação tão ruim. Na verdade o único que se salva no elenco é o sempre competente Paul Dano.
Em resumo, o filme é realmente muito fraco, desagrada os simpatizantes e os não-simpatizantes da luta contra o fast food, e eu garanto que meus hábitos alimentares bem propensos ao fast food não influenciaram na minha opinião, até mesmo por que, esta fita não possui a capacidade de influenciar nada nem ninguém, seja de modo positivo ou negativo. Uma crítica com fundamento porém sem argumentos, adquire um caráter leviano e frouxo que não combina com um bom filme, assim sendo, Nação Fast Food mostra-se um filme para se passar bem, mais bem longe mesmo.
NOTA: 3,0


É na minha opinião a melhor comédia de adolescente que já passou por nossas telonas. A exibição do mundo jovem com um humor menos "chulo" e mais consciente do que a maioria das comédias desse gênero, e um Sean Penn inspirado no papel do maconheiro surfista Spicolli fazem desta comédia do início dos anos 80 um prato cheio para qualquer fã do gênero.
Um ícone da comédia e provavelmente o primeiro representante do gênero que ficou conhecido como "pastelão". O filme faz alusões hilárias aos filmes de desastre que surgiram nos anos 60 e 70 no cinema, além de atuações simplesmente fenomenais de todo o elenco. Um fã de comédias que não viu este filme com certeza está bem longe de ver tudo aquilo que o gênero proporciona de melhor. O boneco de posto na cabine de pilotagem e o piloto pedófilo são simplesmente dois dos momentos mais engraçados da história do cinema. Um clássico.
Talvez dos filmes da lista este seja o meu favorito. Uma fábula atéia e crítica sobre a vida de Jesus, que pode gerar controversas aqui no blog por seu acima citado caráter ateísta. Deixando isto de lado, temos uma comédia fantástica do grupo inglês Monty Phyton, com piadas inteligentes e engraçadas, ou seja, os ingredientes perfeitos de uma ótima comédia. O final é antológico e fica na mente de qualquer um.
O melhor Woody Allen na minha opinião. Não sou lá um grande fã do diretor, entretanto admito o caráter excepcional que esta obra possui. Nunca as relações entre pessoas tão diferentes foi encarada de forma tão engraçada e ao mesmo tempo tão séria e firme quanto nesta ótima comédia. Com certeza é a obra-prima do diretor, e que a não ser que o mesmo tire coelhos da cartola, dificilmente será superada.
Para ser justo com este gênio que é Mel Brooks seria necessário uma eleição desta só com suas obras. Como este filme já foi comentado no blog, não há muito mais o que dizer, mas eu não poderia deixá-lo de fora desta eleição de jeito nenhum. Uma comédia com toques de musical e com uma originalidade pouco vista na história do cinema. Simplesmente fantástica e o melhor trabalho de Brooks. Sexto lugar merecido.
Uma fita que reúne Katherine Hepburn, Cary Grant e James Stewart se auto-explica. A fita é uma comédia com toques de romance e que trata de forma impressionante um complicado triângulo amoroso. Clássico absoluto, que tem como destaque a fantástica atuação do gênio Stewart, que lhe valeu o Oscar de melhor ator. Uma grande comédia e um grande clássico.
A primeira e melhor comédia romântica produzida pela sétima arte. O primeiro grande triunfo daquele que viria a se tornar um dos maiores diretores de todos os tempos: o positivo e alegre Frank Capra. Capra transforma as situações e coincidências clássicas do gênero em algo sensível, cativante e extremamente engraçado. Clark Gable está impagável, assim como a forma com que Capra guia este filme inesquecível. Um grande momento do cinema.
A medalha de bronze fica com este filme, que para muitos levaria a medalha de ouro desta eleição. A história de dois músicos perseguidos por mafiosos e que se refugiam em uma turnê de uma banda feminina é facilmente um dos maiores momentos da comédia como gênero cinematográfico. Destaque para Jack Lemmon que é disparado o melhor do elenco e para a direção do genial Billy Wilder.
Não tinha como deixar Charles Chaplin de fora de uma eleição dessas. Sua obra-prima, uma crítica grandiosa sobre a alienação e os novos modos inseridos em um mundo cego pelo poder, relacionados ao trabalho, fazem de Tempos Modernos uma obra obrigatória não só para fãs de comédia, mas para qualquer fã de cinema. A cena do "passeio" pelas carenagens da fábrica é uma das mais clássicas de toda a história da sétima arte.
Não tive muitas dúvidas na escolha da comédia campeã, já que sempre considerei esta obra de Kubrick como a melhor comédia de todos os tempos. Uma crítica minuciosa sobre a Guerra Fria e que com a paranóia de Kubrick, cravou imagens em nossa mente como o soldado montando um míssel, ou a clássica frase : " Vocês não podem brigar aqui, isto é uma sala de guerra". A atuação de Peter Sellers é algo assombroso em qualquer um de seus quatro personagens ao longo da fita. Grande como qualquer filme de Kubrick tem que ser. Um clássico e na opinião deste que vos fala, a melhor e mais bem feita comédia de todos os tempos.
