“Tenho-me esforçado por não rir das ações humanas, por não deplorá-las nem odiá-las, mas por compreendê-las.” (Baruch de Espinosa)
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quinta-feira, 27 de agosto de 2009
NAÇÃO FAST FOOD
Ficha Técnica
Título Original:Fast Food Nation
Gênero:Drama
Duração:114 min
Ano De Lançamento:2006
Site Oficial:http://www.fastfoodnation-movie.com/
Estúdio:BBC Films / HanWay Films / Participant Productions / Recorded Picture Company
Distribuidora:Fox Searchlight Pictures / Focus Filmes
Direção: Richard Linklater
Roteiro:Eric Schlosser e Richard Linklater, baseado em livro de Eric Schlosser
Produção:Malcolm McLaren e Jeremy Thomas
Música:Friends of Dean Martinez
Fotografia:Lee Daniel
Direção de arte:Joaquin A. Morin
Figurino:Kari Perkins
Edição:Sandra Adair
Efeitos Especiais:Wolf Stuntworks Inc.
Elenco
Erinn Allison (Shannon)
Patricia Arquette (Cindy)
Mitch Baker (Dave)
Bobby Cannavale (Mike)
Michael D. Conway (Phil)
Paul Dano (Brian)
Frank Ertl (Jack Deavers)
Luis Guzmán (Benny)
Ethan Hawke (Pete)
Aaron Himelstein (Andrew)
Ashley Johnson (Amber)
Greg Kinnear (Don Henderson)
Avril Lavigne (Alice)
Cherami Leigh (Kim)
Jason McDonald (Riley)
Esai Morales (Tony)
Catalina Sandino Moreno (Sylvia)
Hugo Perez (Francisco)
Glen Powell Jr. (Steve)
Lou Taylor Pucci (Paco)
Francisco Rosales (Jorge)
Ana Claudia Talancón (Coco)
Wilmer Valderrama (Raul)
Bruce Willis (Harry)
Gina Garza
Kris Kristofferson (Rudy)
Tim Brown
Sinopse
Don Henderson (Greg Kinnear) trabalha para uma das maiores redes de fast food dos Estados Unidos. Sua mais recente criação, o sanduíche The Big One, tornou-se um sucesso de vendas e levou às alturas seu prestígio na empresa. Certo dia o chefe de Don o chama para uma conversa particular. Um amigo da universidade, ligado ao laboratório de testes com alimentos, contou que um escândalo está prestes a estourar: a carne de hambúrguer da casa está contaminada. Caberá a Don investigar o problema.
CRÍTICA
Filmes que possuem um caráter e uma ambição crítica muito grandes devem tomar um cuidado igualmente grande para expor seu ponto de vista sem cair em exageros, eufemismos, ofensas e principalmente argumentos infundados e tentativas de convencimento de público muito apelativos. Vários desses filmes conseguiram isso ao longo dos anos, e quando isso acontece temos diante de nós se não um clássico, no mínimo um grande filme, mas não se anime muito leitor, já que Nação Fast Food não se encaixa entre estas grandes filmes.
O grande problema da fita, é não ter rumo. Nunca se sabe muito bem aonde o diretor Linklater quer chegar. A crítica está ali, todo mundo está vendo, mas aonde é que estão os bons argumentos? É quase que uma tentativa de se "converter" alguém com um argumento que se explique por si só. Todo mundo sabe, que as questões envolvendo fast food e quão mal para a saúde eles fazem, e todos os problemas que sua proliferação acarreta, sejam no âmbito físico, humano, econômico ou até mesmo cultural; agora. isso não dá o direito À fita de simplesmente tentar lhe mostrar isso e quanto tudo isso é podre, e não argumentar sobre o mesmo.
Além disso, o filme é dividido, são várias histórias de várias pessoas, que em algum momento se unem pelo envolvimento com o fast food, entretanto, Linklater não é Robert Altman para unir vários personagens em várias histórias e dar um grande sentido a trama; e o resultado é um monte de atores e situações jogadas que se unem de forma forçada e pouco convincente.
Como se não bastasse, o filme encontra um sério problema em seu elenco. Exatamente por terem em sua grande maioria participações pequenas, os atores estão muito pouco a vontade e demonstram isso de forma muito clara, basta analisar as atuações de Ethan Hawke e Kris Kristofferson principalmente. Catalina Sandino Moreno não é nem de longe a atriz que encantou o mundo no excelente Maria Cheia de Graça, e Linklater conseguiu a façanha de descobrir algo que Avril Lavigne faz pior do que cantar, é simplesmente sofrível assistir a uma atuação tão ruim. Na verdade o único que se salva no elenco é o sempre competente Paul Dano.
Em resumo, o filme é realmente muito fraco, desagrada os simpatizantes e os não-simpatizantes da luta contra o fast food, e eu garanto que meus hábitos alimentares bem propensos ao fast food não influenciaram na minha opinião, até mesmo por que, esta fita não possui a capacidade de influenciar nada nem ninguém, seja de modo positivo ou negativo. Uma crítica com fundamento porém sem argumentos, adquire um caráter leviano e frouxo que não combina com um bom filme, assim sendo, Nação Fast Food mostra-se um filme para se passar bem, mais bem longe mesmo.
NOTA: 3,0
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
NOVA SESSÃO E NOVA COLABORADORA!
Como vocês podem observar no post que vem logo abaixo a este comentário, o blog sofreu algumas adições em seu corpo e isto inclui uma nova sessão e uma nova colaboradora. A nova sessão atende pelo nome de Duas Opiniões e tem como ponto o fato de mostrar duas opiniões diferentes ou iguais, porém de duas pessoas diferentes sobre o mesmo filme! Isso só foi possível devido a entrada no corpo de posts do blog da minha namorada Tamara, que assim como eu atualizará o blog com suas opiniões sempre que possível , colaborando para o desenvolvimento do mesmo e para que o blog se mantenha sempre atualizado. Desse modo, agora serão duas pessoas postando, seja ao mesmo tempo ou separados, para que o blog fique cada vez melhor.
GIA - FAMA & DESTRUIÇÃO
Ficha Técnica
Título Original: Gia
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 119 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 1998
Estúdio: Citadel Entertainment / Kahn Power Pictures / Marvin Worth Productions
Distribuição: Home Box Office Home Video
Direção: Michael Cristofer
Roteiro: Jay McInerney e Michael Cristofer
Produção: James D. Brubaker
Música: Terence Blanchard
Fotografia: Rodrigo García
Desenho de Produção: David J. Bomba
Figurino: Robert Turturice
Edição: Eric A. Sears
Elenco
Angelina Jolie (Gia Marie Carangi)
Elizabeth Mitchell (Linda)
Eric Michael Cole (T.J.)
Kylie Travis (Stephanie)
Louis Gimbalvo (Joseph "Joe" Carangi)
John Considine (Bruce Cooper)
Scott Cohen (Mike Mansfield)
Edmund Genest (Francesco)
Mercedes Ruehl (Kathleen Carangi)
Faye Dunaway (Wilhelmina Cooper)
Holly Baker (Enfermeira do setor de emergência)
Mila Kunis (Jovem Gia)
Sinopse
Em tom de documentário é narrada a vida de Gia Maria Carangi (Angelina Jolie), uma jovem da Filadélfia que tenta a sorte em Nova York e logo se torna uma das top models mais requisitadas do mundo, sendo inclusive capa da Vogue e da Cosmopolitan. Mas sua fama meteórica vem acompanhada de uma paixão homossexual por Linda (Elizabeth Mitchell), que se tornaria o grande amor da sua vida mas era um relacionamento instável. Esta insegurança no amor, na família e em diversos momentos da sua vida a transformam em uma viciada em heroína, sendo que esta dependência às drogas cada vez mais incontrolável provocaria sua decadência.
Premiações
- Ganhou o Emmy de Melhor Edição, além de ter sido indicado em outras 5 categorias: Melhor Atriz em Minissérie ou Filme (Angelina Jolie), Melhor Elenco, Melhor Figurino, Melhor Produção de Filme para TV e Melhor Roteiro para Minissérie ou Filme.
- Ganhou 2 Globos de Ouro, nas categorias de Melhor Atriz em Minissérie ou Filme para TV (Angelina Jolie) e Melhor Atriz Coadjuvante em Série, Minissérie ou Filme para TV (Faye Dunaway). Foi ainda indicado na categoria de Melhor Minissérie ou Filme para TV.
DUAS OPINIÕES
CRÍTICA (Por Pablo)
Filmes biográficos possuem características específicas que são um pouco difíceis de controlar. É claro, que uma boa direção amparada e moldada por tudo aquilo que um filme deve possuir para ter qualidade segura as pontas e muito bem, tanto é verdade, que existem ótimos filmes que possuem este caráter biográfico. No caso deste aqui, ocorrem alguns claros deslizes que prejudicam um pouco seu andamento e seu resultado final.
Uma característica muito peculiar de filmes deste tipo, é o fato de que a história sempre será contada pelo lado que mais interessar aquele que produzir a biografia. Em Gia, o diretor Michael Cristofer vai fundo para tentar mostrar um mundo que é ao mesmo tempo o auge e o fundo do poço, e encontra na figura da top model Gia Carangi, o ponto perfeito para seus davneios. Cristofer é um diretor exagerado, e em Gia isto fica bem claro, principalmente na maneira bem crua como o próprio conduz a câmera e distribui as cenas; ao ponto de o filme não possuir nenhum momento livre, quando se acha que ele lhe dará uma folga das coisas ruins que acontecem no mundo da moda, lá está Gia novamente se perdendo em meio à fama e o sucesso.
O roteiro erra ao buscar isso o tempo todo? De certo modo não, mas o modo como Cristofer guia as ações e principalmente sua protagonista em vários momentos é exagerado, fazendo com que Gia tenha única e exclusivamente a proposta de chocar, seja pela crueldade como as coisas acontecem, ou pela crueldade que o diretor faz as coisas acontecerem.
O principal acerto do filme é visivelmente no contexto em que se busca explorar. Gia vai ao cerne da questão, ao mostrar o outro lado de um mundo desejado e cobiçado por muitas pessoas, mas que no fundo se mostra tão cruel e desgastante como qualquer modo de vida, que coloque seja o que for À frente do ser humano em si. Nesse ponto, o filme acaba acertando por conseguir causar desconforto e em alguns momentos revolta no espectador. O ponto negativo, é que se usa de uma cero exagerado para chegar a isso, sendo que uma maior sutileza poderia gerar até um resultado mais emblemático e satsifatório.
O elenco mostra bem os autos e baixos do filme. Jolie está um pouco exagerada como protagonista, faz algums caretas e poses desnecessárias e em alguns momentos possui a capacidade de irritar o espectador. Particularmente gosto do trabalho de Mercedes Ruehl, que apesar de possuir alguns "tiques" que prejudicam sua interpretação, sua personagem e o modo de agir faem da mãe de Gia, aquela que melhor mostra o espírito que o diretor Cristofer tinha a intenção de passar, já que mesmo nos momentos em que procurava ajudar, a mãe possui lapsos de busca incessante do sucesso, colocando até mesmo em risco a sanidade e os mimos de sua filha.
Em suma, um filme que transita entre o belo, o exagerado, o feio, o bom e o ruim, possui devaneios e tropeços, lástimas e sentimentos, mas não consegue se encaixar em nenhum rótulo acima de um filme mediano. Longe de ser ruim, funciona como passatempo e como crítica a um mundo que é por si só asqueroso e egoísta, agora como filme, ainda precisa crescer muito; assim sendo não consigo encaixá-lo em nada melhor do que em um filme para se pensar duas vezes antes de assistir.
NOTA: 5,0
CRÍTICA (Por Tamara)
Senhoras e senhores, eis aqui mais um filme clichê sobre drogas, sexo, "fama" e decadência.Nada de novo.
A história, (minha sinopse) é sobre uma mulher que vira modelo, se envolve com drogas, e morre. Isto poderia gerar uma boa história ou uma tragédia,dependeria do desenrolar do filme... Infelizmente, este, pendeu-se para o lado da tragédia.
No inicio, mostra uma jovem de 17 anos, lesbica, punk, que não quer nada com a vida, se veste como punk e anda como garoto. De repente, ela quer ser modelo, consegue por seu belo rosto.Mais uma modelo no mundo das modelos, só que com sucesso. Aquela pose de menina rebelde se esvai, e só fica a pose de "quero chamar atenção".
Como previsto, Gia se envolve com drogas, a fama acaba, fica pobre e só. O que me enoja, é o filme dar a entender que ela é uma pessoa boazinha, que merece uma segunda chance pelo simples fato de ser bonita, daí no final, antes morrer, ela quer fazer um videozinho para os jovens não se envolverem com drogas! Típico de idiotice e hipocrisia americana.
O filme vale a pena pra homens e lésbicas, onde mostra o belo rosto de Angelina Jolie, entretanto nenhum talento. Uma atuação horrivel, onde Elizabeth Mitchell (Linda, a namorada!) dá um show de atuação, ótima atriz. Se você, caro leitor, comprou este filme e se pergunta como será indenizado, você poderá vende-lo num sebo, deixar na instante como enfeite e pra fazer volumes, olhar Angelina Jolie, ou se jogar fora não perderá nada!
NOTA: 1,0
(Crítica Amadora)
Título Original: Gia
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 119 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 1998
Estúdio: Citadel Entertainment / Kahn Power Pictures / Marvin Worth Productions
Distribuição: Home Box Office Home Video
Direção: Michael Cristofer
Roteiro: Jay McInerney e Michael Cristofer
Produção: James D. Brubaker
Música: Terence Blanchard
Fotografia: Rodrigo García
Desenho de Produção: David J. Bomba
Figurino: Robert Turturice
Edição: Eric A. Sears
Elenco
Angelina Jolie (Gia Marie Carangi)
Elizabeth Mitchell (Linda)
Eric Michael Cole (T.J.)
Kylie Travis (Stephanie)
Louis Gimbalvo (Joseph "Joe" Carangi)
John Considine (Bruce Cooper)
Scott Cohen (Mike Mansfield)
Edmund Genest (Francesco)
Mercedes Ruehl (Kathleen Carangi)
Faye Dunaway (Wilhelmina Cooper)
Holly Baker (Enfermeira do setor de emergência)
Mila Kunis (Jovem Gia)
Sinopse
Em tom de documentário é narrada a vida de Gia Maria Carangi (Angelina Jolie), uma jovem da Filadélfia que tenta a sorte em Nova York e logo se torna uma das top models mais requisitadas do mundo, sendo inclusive capa da Vogue e da Cosmopolitan. Mas sua fama meteórica vem acompanhada de uma paixão homossexual por Linda (Elizabeth Mitchell), que se tornaria o grande amor da sua vida mas era um relacionamento instável. Esta insegurança no amor, na família e em diversos momentos da sua vida a transformam em uma viciada em heroína, sendo que esta dependência às drogas cada vez mais incontrolável provocaria sua decadência.
Premiações
- Ganhou o Emmy de Melhor Edição, além de ter sido indicado em outras 5 categorias: Melhor Atriz em Minissérie ou Filme (Angelina Jolie), Melhor Elenco, Melhor Figurino, Melhor Produção de Filme para TV e Melhor Roteiro para Minissérie ou Filme.
- Ganhou 2 Globos de Ouro, nas categorias de Melhor Atriz em Minissérie ou Filme para TV (Angelina Jolie) e Melhor Atriz Coadjuvante em Série, Minissérie ou Filme para TV (Faye Dunaway). Foi ainda indicado na categoria de Melhor Minissérie ou Filme para TV.
DUAS OPINIÕES
CRÍTICA (Por Pablo)
Filmes biográficos possuem características específicas que são um pouco difíceis de controlar. É claro, que uma boa direção amparada e moldada por tudo aquilo que um filme deve possuir para ter qualidade segura as pontas e muito bem, tanto é verdade, que existem ótimos filmes que possuem este caráter biográfico. No caso deste aqui, ocorrem alguns claros deslizes que prejudicam um pouco seu andamento e seu resultado final.
Uma característica muito peculiar de filmes deste tipo, é o fato de que a história sempre será contada pelo lado que mais interessar aquele que produzir a biografia. Em Gia, o diretor Michael Cristofer vai fundo para tentar mostrar um mundo que é ao mesmo tempo o auge e o fundo do poço, e encontra na figura da top model Gia Carangi, o ponto perfeito para seus davneios. Cristofer é um diretor exagerado, e em Gia isto fica bem claro, principalmente na maneira bem crua como o próprio conduz a câmera e distribui as cenas; ao ponto de o filme não possuir nenhum momento livre, quando se acha que ele lhe dará uma folga das coisas ruins que acontecem no mundo da moda, lá está Gia novamente se perdendo em meio à fama e o sucesso.
O roteiro erra ao buscar isso o tempo todo? De certo modo não, mas o modo como Cristofer guia as ações e principalmente sua protagonista em vários momentos é exagerado, fazendo com que Gia tenha única e exclusivamente a proposta de chocar, seja pela crueldade como as coisas acontecem, ou pela crueldade que o diretor faz as coisas acontecerem.
O principal acerto do filme é visivelmente no contexto em que se busca explorar. Gia vai ao cerne da questão, ao mostrar o outro lado de um mundo desejado e cobiçado por muitas pessoas, mas que no fundo se mostra tão cruel e desgastante como qualquer modo de vida, que coloque seja o que for À frente do ser humano em si. Nesse ponto, o filme acaba acertando por conseguir causar desconforto e em alguns momentos revolta no espectador. O ponto negativo, é que se usa de uma cero exagerado para chegar a isso, sendo que uma maior sutileza poderia gerar até um resultado mais emblemático e satsifatório.
O elenco mostra bem os autos e baixos do filme. Jolie está um pouco exagerada como protagonista, faz algums caretas e poses desnecessárias e em alguns momentos possui a capacidade de irritar o espectador. Particularmente gosto do trabalho de Mercedes Ruehl, que apesar de possuir alguns "tiques" que prejudicam sua interpretação, sua personagem e o modo de agir faem da mãe de Gia, aquela que melhor mostra o espírito que o diretor Cristofer tinha a intenção de passar, já que mesmo nos momentos em que procurava ajudar, a mãe possui lapsos de busca incessante do sucesso, colocando até mesmo em risco a sanidade e os mimos de sua filha.
Em suma, um filme que transita entre o belo, o exagerado, o feio, o bom e o ruim, possui devaneios e tropeços, lástimas e sentimentos, mas não consegue se encaixar em nenhum rótulo acima de um filme mediano. Longe de ser ruim, funciona como passatempo e como crítica a um mundo que é por si só asqueroso e egoísta, agora como filme, ainda precisa crescer muito; assim sendo não consigo encaixá-lo em nada melhor do que em um filme para se pensar duas vezes antes de assistir.
NOTA: 5,0
CRÍTICA (Por Tamara)
Senhoras e senhores, eis aqui mais um filme clichê sobre drogas, sexo, "fama" e decadência.Nada de novo.
A história, (minha sinopse) é sobre uma mulher que vira modelo, se envolve com drogas, e morre. Isto poderia gerar uma boa história ou uma tragédia,dependeria do desenrolar do filme... Infelizmente, este, pendeu-se para o lado da tragédia.
No inicio, mostra uma jovem de 17 anos, lesbica, punk, que não quer nada com a vida, se veste como punk e anda como garoto. De repente, ela quer ser modelo, consegue por seu belo rosto.Mais uma modelo no mundo das modelos, só que com sucesso. Aquela pose de menina rebelde se esvai, e só fica a pose de "quero chamar atenção".
Como previsto, Gia se envolve com drogas, a fama acaba, fica pobre e só. O que me enoja, é o filme dar a entender que ela é uma pessoa boazinha, que merece uma segunda chance pelo simples fato de ser bonita, daí no final, antes morrer, ela quer fazer um videozinho para os jovens não se envolverem com drogas! Típico de idiotice e hipocrisia americana.
O filme vale a pena pra homens e lésbicas, onde mostra o belo rosto de Angelina Jolie, entretanto nenhum talento. Uma atuação horrivel, onde Elizabeth Mitchell (Linda, a namorada!) dá um show de atuação, ótima atriz. Se você, caro leitor, comprou este filme e se pergunta como será indenizado, você poderá vende-lo num sebo, deixar na instante como enfeite e pra fazer volumes, olhar Angelina Jolie, ou se jogar fora não perderá nada!
NOTA: 1,0
(Crítica Amadora)
domingo, 16 de agosto de 2009
CONTA COMIGO
Ficha Técnica
Título Original: Stand by Me
Gênero: Aventura
Tempo de Duração: 87 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 1986
Estúdio: Columbia Pictures Corporation / Act III / The Body
Distribuição: Columbia Pictures
Direção: Rob Reiner
Roteiro: Raynold Gideon e Bruce A. Evans, baseado em livro de Stephen King
Produção: Bruce A. Evans, Raynold Gideon e Andrew Scheinman
Música: Jack Nitzsche
Fotografia: Thomas Del Ruth
Desenho de Produção: J. Dennis Washington
Figurino: Sue Moore
Edição: Robert Leighton
Efeitos Especiais: Introvision International
Elenco
Wil Wheaton (Gordie Lachance)
River Phoenix (Chris Chambers)
Corey Feldman (Teddy Duchamp)
Jerry O'Connell (Vern Tessio)
Kiefer Sutherland (Ace Merrill)
Casey Siemaszko (Billy Tessio)
Gary Riley (Charlie Hogan)
Bradley Gregg (Eyeball Chambers)
Jason Oliver (Vince Desjardins)
Marshall Bell (Sr. Lachance)
Frances Lee McCain (Dorothy Lachance)
Bruce Kirby (Sr. Quidacioluo)
William Bronder (Milo Pressman)
Scott Beach (Prefeito Grundy)
Richard Dreyfuss (Gordie Lachance - adulto / Narrador)
John Cusack (Denny Lachance)
Sinopse
Gordie Lachance (Richard Dreyfuss), um escritor, recorda quando tinha entre doze e treze anos no verão de 1959, quando vivia em Castle Rock, Oregon, uma localidade com 1281 habitantes que para ele era o mundo inteiro. Gordie tinha três amigos inseparáveis: Chris Chambers (River Phoenix), Teddy Duchamp (Corey Feldman) e Vern Tessio (Jerry O'Connell). Chris era o líder natural deste pequeno grupo, mas a família dele não era boa e todo mundo sabia que ele ia se dar mal na vida, inclusive ele. Teddy era emocionalmente perturbado, pois o pai tinha acessos de loucura e se Gordie era o intelectual do grupo Vern era o mais infantil, mas foi ele quem veio com a notícia que iria modificar a vida dos quatro. Tentando achar um vidro cheio de moedas que tinha enterrado, Vern ouviu por acaso Billy Tessio (Casey Siemaszko) e Charlie Hogan (Gary Riley) falando onde estava o corpo de Ray Brower, um garoto da idade deles que tinha ido colher amoras há três dias e nunca mais tinha sido visto. Chris e Teddy queriam achar o corpo, pois vislumbravam a possibilidade de se tornarem heróis. Vern, embora indeciso, acabou cedendo mas Gordie não conseguia se entusiasmar, pois naquele verão tinha se tornado "um menino invisível", pois há quatro meses Denny (John Cusack), seu irmão mais velho, morreu em um acidente de jipe e seus pais ainda não tinham conseguido se recuperar. Cada um deu uma desculpa em casa e partiram para tentar encontrar o corpo. Nenhum deles tinha idéia que esta viagem se transformaria em uma jornada de autodescoberta que os marcaria para sempre.
Premiações
- Recebeu uma indicação ao Oscar, na categoria de Melhor Roteiro Adaptado.
- Recebeu 2 indicações ao Globo de Ouro, nas categorias de Melhor Filme - Drama e Melhor Diretor.
- Recebeu 3 indicações ao Independent Spirit Awards, nas seguintes categorias: Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Roteiro.
CRÍTICA
Poucos filmes possuem uma mágica tão tocante e de certo modo tão "charmosa" quanto este indiscútivel clássico da Sessão Da Tarde, e pelo menos para esta fita não há caráter pejorativo nesta afirmação. Conta Comigo é uma ode aos tempos em que os amigos e os momentos que passávamos com eles, era mais importante do que qualquer outro acontecimento em nossas vidas, e que qualquer motivo era pretexto para uma reunião.
Stephen King possui uma marca interessante, já que é conhecido como o mestre do suspense, mas as melhores adaptações de seus livros ou contos para o cinema, são nos poucos trabalhos em que o autor se utiliza de uma construção e dramaticidade maior, esquecendo do suspense, e Conta Comigo é uma prova disso. O roteiro é muito bem construído, simples, dinâmico e tocante, fato que faz da fita quase uma unanimidade tanto entre crianças quanto jovens e adultos.
Rob Reiner por sua vez está extremamente solto na direção, e se utiliza de todo seu talento para fazer deste filme algo tão humilde, que a grandeza que o mesmo atingiu entre os fãs, praticamente gera um paradoxo. Sem contar, que Reiner está visivelmente envolvido com a história, montando-a de maneira bem pessoal, como se fosse um relato de sua própria infância, marcada por acontecimentos parecidos ou no mínimo geradores de lembranças ao diretor, em curtas palavras, é uma direção extremamente apaixonado e pessoal.
Agora, nada disto teria funcionado tão bem, se o elenco de protagonistas não funcionasse, e é exatamente aqui que encontramos o maior segredo e o maior trunfo de Conta Comigo. Elencos juvenis muitas vezes são difíceis de se controlar, ainda mais em filmes que exigem muito destes juvenis, como é o caso deste aqui. Segurar as crianças para não caírem em exageros e vícios é uma tarefa complicada, e Reiner consegue evitar esse problemas com a mesma mestria que conduz a fita em seus outros aspectos. O talento das crianças também ajuda, já que as escolhas foram extremamente acertadas, como se cada um fizesse a função de uma personalidade que qualquer pessoa pode adquirir em sua infância, seja o protetor, o inteligente, o líder brigão ou o bobo.
A amizade e o amadurecimento descoberto pelas crianças é exatamente o argumento que o roteiro usa para transformá-los em homens. Conta Comigo se utiliza de uma aventura atrás de um cadáver para explicitar o modo como um menino passa a ser homem, valorizando o que realmente constrói e valoriza este homem.Desse modo, é possível encontrar tanto as lamentações e alegrias daquele que lembra e em alguns momentos daquele que é lembrado, mesmo que este não se encontre no foco da câmera.
Um grande filme, que povoa a mente de várias pessoas e que se encontra na lista dos preferidos de várias outras; nada mais justo, já que poucos filmes mostraram com tanta maestria e com tanta veracidade o difícil adeus à nossa infância e o início da eterna nostalgia que a vida adulta nos causa. Um dos poucos filmes que realmente mostra que a superação da infância é necessária, tanto quanto é necessário se lembrar dela e em alguns momentos até voltar a vivê-la, mesmo que seja só por mais alguns minutos.
NOTA: 9,0
Título Original: Stand by Me
Gênero: Aventura
Tempo de Duração: 87 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 1986
Estúdio: Columbia Pictures Corporation / Act III / The Body
Distribuição: Columbia Pictures
Direção: Rob Reiner
Roteiro: Raynold Gideon e Bruce A. Evans, baseado em livro de Stephen King
Produção: Bruce A. Evans, Raynold Gideon e Andrew Scheinman
Música: Jack Nitzsche
Fotografia: Thomas Del Ruth
Desenho de Produção: J. Dennis Washington
Figurino: Sue Moore
Edição: Robert Leighton
Efeitos Especiais: Introvision International
Elenco
Wil Wheaton (Gordie Lachance)
River Phoenix (Chris Chambers)
Corey Feldman (Teddy Duchamp)
Jerry O'Connell (Vern Tessio)
Kiefer Sutherland (Ace Merrill)
Casey Siemaszko (Billy Tessio)
Gary Riley (Charlie Hogan)
Bradley Gregg (Eyeball Chambers)
Jason Oliver (Vince Desjardins)
Marshall Bell (Sr. Lachance)
Frances Lee McCain (Dorothy Lachance)
Bruce Kirby (Sr. Quidacioluo)
William Bronder (Milo Pressman)
Scott Beach (Prefeito Grundy)
Richard Dreyfuss (Gordie Lachance - adulto / Narrador)
John Cusack (Denny Lachance)
Sinopse
Gordie Lachance (Richard Dreyfuss), um escritor, recorda quando tinha entre doze e treze anos no verão de 1959, quando vivia em Castle Rock, Oregon, uma localidade com 1281 habitantes que para ele era o mundo inteiro. Gordie tinha três amigos inseparáveis: Chris Chambers (River Phoenix), Teddy Duchamp (Corey Feldman) e Vern Tessio (Jerry O'Connell). Chris era o líder natural deste pequeno grupo, mas a família dele não era boa e todo mundo sabia que ele ia se dar mal na vida, inclusive ele. Teddy era emocionalmente perturbado, pois o pai tinha acessos de loucura e se Gordie era o intelectual do grupo Vern era o mais infantil, mas foi ele quem veio com a notícia que iria modificar a vida dos quatro. Tentando achar um vidro cheio de moedas que tinha enterrado, Vern ouviu por acaso Billy Tessio (Casey Siemaszko) e Charlie Hogan (Gary Riley) falando onde estava o corpo de Ray Brower, um garoto da idade deles que tinha ido colher amoras há três dias e nunca mais tinha sido visto. Chris e Teddy queriam achar o corpo, pois vislumbravam a possibilidade de se tornarem heróis. Vern, embora indeciso, acabou cedendo mas Gordie não conseguia se entusiasmar, pois naquele verão tinha se tornado "um menino invisível", pois há quatro meses Denny (John Cusack), seu irmão mais velho, morreu em um acidente de jipe e seus pais ainda não tinham conseguido se recuperar. Cada um deu uma desculpa em casa e partiram para tentar encontrar o corpo. Nenhum deles tinha idéia que esta viagem se transformaria em uma jornada de autodescoberta que os marcaria para sempre.
Premiações
- Recebeu uma indicação ao Oscar, na categoria de Melhor Roteiro Adaptado.
- Recebeu 2 indicações ao Globo de Ouro, nas categorias de Melhor Filme - Drama e Melhor Diretor.
- Recebeu 3 indicações ao Independent Spirit Awards, nas seguintes categorias: Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Roteiro.
CRÍTICA
Poucos filmes possuem uma mágica tão tocante e de certo modo tão "charmosa" quanto este indiscútivel clássico da Sessão Da Tarde, e pelo menos para esta fita não há caráter pejorativo nesta afirmação. Conta Comigo é uma ode aos tempos em que os amigos e os momentos que passávamos com eles, era mais importante do que qualquer outro acontecimento em nossas vidas, e que qualquer motivo era pretexto para uma reunião.
Stephen King possui uma marca interessante, já que é conhecido como o mestre do suspense, mas as melhores adaptações de seus livros ou contos para o cinema, são nos poucos trabalhos em que o autor se utiliza de uma construção e dramaticidade maior, esquecendo do suspense, e Conta Comigo é uma prova disso. O roteiro é muito bem construído, simples, dinâmico e tocante, fato que faz da fita quase uma unanimidade tanto entre crianças quanto jovens e adultos.
Rob Reiner por sua vez está extremamente solto na direção, e se utiliza de todo seu talento para fazer deste filme algo tão humilde, que a grandeza que o mesmo atingiu entre os fãs, praticamente gera um paradoxo. Sem contar, que Reiner está visivelmente envolvido com a história, montando-a de maneira bem pessoal, como se fosse um relato de sua própria infância, marcada por acontecimentos parecidos ou no mínimo geradores de lembranças ao diretor, em curtas palavras, é uma direção extremamente apaixonado e pessoal.
Agora, nada disto teria funcionado tão bem, se o elenco de protagonistas não funcionasse, e é exatamente aqui que encontramos o maior segredo e o maior trunfo de Conta Comigo. Elencos juvenis muitas vezes são difíceis de se controlar, ainda mais em filmes que exigem muito destes juvenis, como é o caso deste aqui. Segurar as crianças para não caírem em exageros e vícios é uma tarefa complicada, e Reiner consegue evitar esse problemas com a mesma mestria que conduz a fita em seus outros aspectos. O talento das crianças também ajuda, já que as escolhas foram extremamente acertadas, como se cada um fizesse a função de uma personalidade que qualquer pessoa pode adquirir em sua infância, seja o protetor, o inteligente, o líder brigão ou o bobo.
A amizade e o amadurecimento descoberto pelas crianças é exatamente o argumento que o roteiro usa para transformá-los em homens. Conta Comigo se utiliza de uma aventura atrás de um cadáver para explicitar o modo como um menino passa a ser homem, valorizando o que realmente constrói e valoriza este homem.Desse modo, é possível encontrar tanto as lamentações e alegrias daquele que lembra e em alguns momentos daquele que é lembrado, mesmo que este não se encontre no foco da câmera.
Um grande filme, que povoa a mente de várias pessoas e que se encontra na lista dos preferidos de várias outras; nada mais justo, já que poucos filmes mostraram com tanta maestria e com tanta veracidade o difícil adeus à nossa infância e o início da eterna nostalgia que a vida adulta nos causa. Um dos poucos filmes que realmente mostra que a superação da infância é necessária, tanto quanto é necessário se lembrar dela e em alguns momentos até voltar a vivê-la, mesmo que seja só por mais alguns minutos.
NOTA: 9,0
sábado, 15 de agosto de 2009
AS 10 MAIORES COMÉDIAS DE TODOS OS TEMPOS!
Levando-se em consideração o grande apreço dos leitores deste blog pelo gênero da comédia, resolvi aceitar o desafio de escolher aquelas que na minha opinião são as melhores de todos os tempos. Uma tarefa extremamente difícil, principalmente quando percebi que deixaria de fora nomes como Se Meu Apartamento Falasse; A Princesa e o Plebeu, Monty Phyton - Em Busca Do Cálice Sagrado, Banzé No Oeste, O Fabuloso Destino De Amèlie Poulain e outras ótimas comédias que já cruzaram nossas telas. Tentei englobar todos os gêneros de comédia na eleição, com representantes da comédia mais clássica, crítica, pastelão, romântica e adolescente, e acredito que escolhi bons representantes, mesmo sabendo que muitos bons filmes ficaram de fora. Vamos as escolhas então:
É na minha opinião a melhor comédia de adolescente que já passou por nossas telonas. A exibição do mundo jovem com um humor menos "chulo" e mais consciente do que a maioria das comédias desse gênero, e um Sean Penn inspirado no papel do maconheiro surfista Spicolli fazem desta comédia do início dos anos 80 um prato cheio para qualquer fã do gênero.
Um ícone da comédia e provavelmente o primeiro representante do gênero que ficou conhecido como "pastelão". O filme faz alusões hilárias aos filmes de desastre que surgiram nos anos 60 e 70 no cinema, além de atuações simplesmente fenomenais de todo o elenco. Um fã de comédias que não viu este filme com certeza está bem longe de ver tudo aquilo que o gênero proporciona de melhor. O boneco de posto na cabine de pilotagem e o piloto pedófilo são simplesmente dois dos momentos mais engraçados da história do cinema. Um clássico.
Talvez dos filmes da lista este seja o meu favorito. Uma fábula atéia e crítica sobre a vida de Jesus, que pode gerar controversas aqui no blog por seu acima citado caráter ateísta. Deixando isto de lado, temos uma comédia fantástica do grupo inglês Monty Phyton, com piadas inteligentes e engraçadas, ou seja, os ingredientes perfeitos de uma ótima comédia. O final é antológico e fica na mente de qualquer um.
O melhor Woody Allen na minha opinião. Não sou lá um grande fã do diretor, entretanto admito o caráter excepcional que esta obra possui. Nunca as relações entre pessoas tão diferentes foi encarada de forma tão engraçada e ao mesmo tempo tão séria e firme quanto nesta ótima comédia. Com certeza é a obra-prima do diretor, e que a não ser que o mesmo tire coelhos da cartola, dificilmente será superada.
Para ser justo com este gênio que é Mel Brooks seria necessário uma eleição desta só com suas obras. Como este filme já foi comentado no blog, não há muito mais o que dizer, mas eu não poderia deixá-lo de fora desta eleição de jeito nenhum. Uma comédia com toques de musical e com uma originalidade pouco vista na história do cinema. Simplesmente fantástica e o melhor trabalho de Brooks. Sexto lugar merecido.
Uma fita que reúne Katherine Hepburn, Cary Grant e James Stewart se auto-explica. A fita é uma comédia com toques de romance e que trata de forma impressionante um complicado triângulo amoroso. Clássico absoluto, que tem como destaque a fantástica atuação do gênio Stewart, que lhe valeu o Oscar de melhor ator. Uma grande comédia e um grande clássico.
10 - Picardias Estudantis (Fast Times At Ridgemont High) - 1981
09 - Apertem Os Cintos, O Piloto Sumiu! (Airplane!) - 1980
Um ícone da comédia e provavelmente o primeiro representante do gênero que ficou conhecido como "pastelão". O filme faz alusões hilárias aos filmes de desastre que surgiram nos anos 60 e 70 no cinema, além de atuações simplesmente fenomenais de todo o elenco. Um fã de comédias que não viu este filme com certeza está bem longe de ver tudo aquilo que o gênero proporciona de melhor. O boneco de posto na cabine de pilotagem e o piloto pedófilo são simplesmente dois dos momentos mais engraçados da história do cinema. Um clássico.
08 - Vida De Brain (Life Of Brian) - 1979
Talvez dos filmes da lista este seja o meu favorito. Uma fábula atéia e crítica sobre a vida de Jesus, que pode gerar controversas aqui no blog por seu acima citado caráter ateísta. Deixando isto de lado, temos uma comédia fantástica do grupo inglês Monty Phyton, com piadas inteligentes e engraçadas, ou seja, os ingredientes perfeitos de uma ótima comédia. O final é antológico e fica na mente de qualquer um.
07 - Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (Annie Hall) - 1977
O melhor Woody Allen na minha opinião. Não sou lá um grande fã do diretor, entretanto admito o caráter excepcional que esta obra possui. Nunca as relações entre pessoas tão diferentes foi encarada de forma tão engraçada e ao mesmo tempo tão séria e firme quanto nesta ótima comédia. Com certeza é a obra-prima do diretor, e que a não ser que o mesmo tire coelhos da cartola, dificilmente será superada.
06 - Primavera Paras Hitler (The Producers) - 1968
Para ser justo com este gênio que é Mel Brooks seria necessário uma eleição desta só com suas obras. Como este filme já foi comentado no blog, não há muito mais o que dizer, mas eu não poderia deixá-lo de fora desta eleição de jeito nenhum. Uma comédia com toques de musical e com uma originalidade pouco vista na história do cinema. Simplesmente fantástica e o melhor trabalho de Brooks. Sexto lugar merecido.
05 - Núpcias De Um Escândalo (The Philadelphia Story) - 1940
Uma fita que reúne Katherine Hepburn, Cary Grant e James Stewart se auto-explica. A fita é uma comédia com toques de romance e que trata de forma impressionante um complicado triângulo amoroso. Clássico absoluto, que tem como destaque a fantástica atuação do gênio Stewart, que lhe valeu o Oscar de melhor ator. Uma grande comédia e um grande clássico.
04 - Aconteceu Naquela Noite (It Happened One Night) - 1934
A primeira e melhor comédia romântica produzida pela sétima arte. O primeiro grande triunfo daquele que viria a se tornar um dos maiores diretores de todos os tempos: o positivo e alegre Frank Capra. Capra transforma as situações e coincidências clássicas do gênero em algo sensível, cativante e extremamente engraçado. Clark Gable está impagável, assim como a forma com que Capra guia este filme inesquecível. Um grande momento do cinema.
03 - Quanto Mais Quente Melhor (Some Like It Hot) - 1959
A medalha de bronze fica com este filme, que para muitos levaria a medalha de ouro desta eleição. A história de dois músicos perseguidos por mafiosos e que se refugiam em uma turnê de uma banda feminina é facilmente um dos maiores momentos da comédia como gênero cinematográfico. Destaque para Jack Lemmon que é disparado o melhor do elenco e para a direção do genial Billy Wilder.
Não tinha como deixar Charles Chaplin de fora de uma eleição dessas. Sua obra-prima, uma crítica grandiosa sobre a alienação e os novos modos inseridos em um mundo cego pelo poder, relacionados ao trabalho, fazem de Tempos Modernos uma obra obrigatória não só para fãs de comédia, mas para qualquer fã de cinema. A cena do "passeio" pelas carenagens da fábrica é uma das mais clássicas de toda a história da sétima arte.
02 - Tempos Modernos (Modern Times) - 1936
Não tinha como deixar Charles Chaplin de fora de uma eleição dessas. Sua obra-prima, uma crítica grandiosa sobre a alienação e os novos modos inseridos em um mundo cego pelo poder, relacionados ao trabalho, fazem de Tempos Modernos uma obra obrigatória não só para fãs de comédia, mas para qualquer fã de cinema. A cena do "passeio" pelas carenagens da fábrica é uma das mais clássicas de toda a história da sétima arte.
01 - Dr. Fantástico (Dr. Strangelove Or: How I Learned To Stop Worrying The Bomb) - 1964
Não tive muitas dúvidas na escolha da comédia campeã, já que sempre considerei esta obra de Kubrick como a melhor comédia de todos os tempos. Uma crítica minuciosa sobre a Guerra Fria e que com a paranóia de Kubrick, cravou imagens em nossa mente como o soldado montando um míssel, ou a clássica frase : " Vocês não podem brigar aqui, isto é uma sala de guerra". A atuação de Peter Sellers é algo assombroso em qualquer um de seus quatro personagens ao longo da fita. Grande como qualquer filme de Kubrick tem que ser. Um clássico e na opinião deste que vos fala, a melhor e mais bem feita comédia de todos os tempos.terça-feira, 11 de agosto de 2009
QUASE FAMOSOS
Ficha Técnica
Título Original: Almost Famous
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 122 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2000
Site Oficial: www.almost-famous.com
Estúdio: DreamWorks SKG / Vinyl Films
Distribuição: DreamWorks Distribution L.L.C.
Direção: Cameron Crowe
Roteiro: Cameron Crowe
Produção: Ian Bryce e Cameron Crowe
Música: Nancy Wilson
Direção de Fotografia: John Toll
Desenho de Produção: Clay A. Griffith e Clayton Hartley
Direção de Arte: Virginia L. Randolph
Figurino: Betsy Heimann
Edição: Joe Hutshing e Saar Klein
Elenco
Billy Crudup (Russell Hammond)
Frances McDormand (Elaine Miller)
Kate Hudson (Penny Lane)
Jason Lee (Jeff Bebe)
Patrick Fugit (William Miller)
Anna Paquin (Polexia)
Fairuza Balk (Sapphire)
Noah Taylor (Dick Roswell)
Philip Seymour Hoffman (Lester Bangs)
Eion Bailey (Jann Wenner)
Jay Baruchel (Vic Nunez)
Zooey Deschanel
Jimmy Fallon
Sinopse
Um fã ávido por rock'n'roll consegue um trabalho na revista americana Rolling Stone, para acompanhar a banda Stillwater em sua primeira excursão pelos Estados Unidos. Porém, quanto mais ele vai se envolvendo com a banda, mais vai perdendo a objetividade de seu trabalho e logo estará fazendo parte do cenário rock dos anos 70.
Premiações
- Ganhou o Oscar de Melhor Roteiro Original, além de ter recebido outras 3 indicações: Melhor Atriz Coadjuvante (Frances McDormand e Kate Hudson) e Melhor Edição.
- Ganhou 2 Globos de Ouro: Melhor Filme - Comédia/Musical e Melhor Atriz Coadjuvante (Kate Hudson), além de ter recebido outras 2 indicações: Melhor Atriz Coadjuvante (Frances McDormand) e Melhor Roteiro.
CRÍTICA
Em alguns momentos não é muito fácil de entender o que acontece com alguns filmes. O potencial está ali, tudo corre muito bem, é tudo muito direcionado e correto, e quando entra no cenário não emplaca. Por algum motivo que muitos não conseguem detectar, esses filmes passam muitas vezes despercebidos e vão ocupar apenas a prateleira de cinéfilos, ou daqueles que simplesmente são apaixonados por apenas um determinado estilo de filme. Bom, você então já deve ter percebido que Quase Famosos é um destes casos.
O trabalho de Cameron Crowe é excelente, tanto na construção do roteiro, como em sua maneira direta e crua de dirigir a fita. Ao contrário da primeira aparição de Crowe no blog que foi com seu Vanilla Sky, aqui temos um roteiro impecável, e que se destaca por ter as coisas no lugar, ser bem simples, mas em nenhum momento ocioso, ou seja, chega exatamente aonde que chegar e pelo caminho mais curto possível, sem aquelas voltas desnecessárias e que só confundem o espectador.
O elenco é recheado de nomes conhecidos, porém não tão cultuados, fato que na minha concepção contribuiu com o bom andamento da fita, já que por mexer exatamente com questões relacionadas a fama e sucesso e suas minúcias e algozes, atores mais badalados poderiam acabar se ajeitando demais e se familiarizando com o tema de uma forma pessoal e egoísta demais. O elenco masculino é competente sem ser brilhante, já que tanto o menino Fugit, quanto Crudup e Lee são profissionais interessantes mas sem nenhum tipo de particularidade que os diferencie de atores comuns.
O elenco feminino ao contrário conta com alguém acima da média, e ela mostra o por que disso com a melhor atuação da fita. McDormand desfila talento como a preocupada e obsessiva mãe de um fã de rock aspirante a jornalista e que embarca para cobrir a turnê de uma banda deste estilo que ele conhece e vive. Destaque também para o excelente trabalho de Kate Hudson, que encantou várias pessoas, que chegaram até a chamá-la de a Meryl Streep da nova geração por sua Penny Lane, uma fã que se envolve com o guitarrista da banda, mas que se desapontaram depois quando ela mostrou seu verdadeiro "talento" e se tornou uma daquelas saturadas atrizes de comédias românticas e filmes de terror fracassados. Completando o quesito elenco, temos as boas presenças de Seymour-Hoffman e de Paquin.
O filme é ao mesmo tempo uma ode e uma crítica aos primórdios do rock/heavy metal nos anos 70. Talvez por isso, a fita não tenha se tornado algo tão popular, já que trata de uma estilo pouco popular. A verdade é que Quase Famosos transita pelo momento em que o rock "livra" as pessoas de uma mentalidade crua e sem sentido para transformar estas mesmas pessoas em seres "vivos", para mostrar a decadência e a recuperação destas pessoas , quando se adentra a um mundo em que o sentido pode ser esquecido em alguns momentos.
As tentações e momentos dos personagens são intensos, fazendo com que todos eles vivam a descoberta, o auge, o processo, a decadência e o renascimento, cada um à sua maneira. Desse modo, Crowe faz sua declaração a um modo de vida que de diversas maneiras nasce, cresce, morre, mas que sempre acaba renascendo. A fita é intrigante, emocionante, muito bem construída e só não se tornou um clássico por que pretende atingir o público "errado", afinal, não são os fãs de rock e de road movies que transformam as fitas em clássicos, principalmente nos anos 2.000.
Passando de homenagens a Zeppelin, Deep Purple e Black Sabbath, Crowe constrói um excelente filme que vai agradar a fãs de rock/metal sem problema algum, e sim o filme fica na categoria máxima do blog, por que é bom, e bom demais, e isso não é só por que este que vos fala é um fã de rock/metal, mas por que igualmente a isto, eu sou também um grande fã de bons filmes, falem eles sobre o que falarem, dessa maneira, a única forma de não se gostar de Quase Famosos é por preconceito direcionado ao estilo do qual ele trata, e isto com certeza não é algo que eu vou considerar para tirar pontos de um filme excelente como este.
NOTA: 9,0
Título Original: Almost Famous
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 122 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2000
Site Oficial: www.almost-famous.com
Estúdio: DreamWorks SKG / Vinyl Films
Distribuição: DreamWorks Distribution L.L.C.
Direção: Cameron Crowe
Roteiro: Cameron Crowe
Produção: Ian Bryce e Cameron Crowe
Música: Nancy Wilson
Direção de Fotografia: John Toll
Desenho de Produção: Clay A. Griffith e Clayton Hartley
Direção de Arte: Virginia L. Randolph
Figurino: Betsy Heimann
Edição: Joe Hutshing e Saar Klein
Elenco
Billy Crudup (Russell Hammond)
Frances McDormand (Elaine Miller)
Kate Hudson (Penny Lane)
Jason Lee (Jeff Bebe)
Patrick Fugit (William Miller)
Anna Paquin (Polexia)
Fairuza Balk (Sapphire)
Noah Taylor (Dick Roswell)
Philip Seymour Hoffman (Lester Bangs)
Eion Bailey (Jann Wenner)
Jay Baruchel (Vic Nunez)
Zooey Deschanel
Jimmy Fallon
Sinopse
Um fã ávido por rock'n'roll consegue um trabalho na revista americana Rolling Stone, para acompanhar a banda Stillwater em sua primeira excursão pelos Estados Unidos. Porém, quanto mais ele vai se envolvendo com a banda, mais vai perdendo a objetividade de seu trabalho e logo estará fazendo parte do cenário rock dos anos 70.
Premiações
- Ganhou o Oscar de Melhor Roteiro Original, além de ter recebido outras 3 indicações: Melhor Atriz Coadjuvante (Frances McDormand e Kate Hudson) e Melhor Edição.
- Ganhou 2 Globos de Ouro: Melhor Filme - Comédia/Musical e Melhor Atriz Coadjuvante (Kate Hudson), além de ter recebido outras 2 indicações: Melhor Atriz Coadjuvante (Frances McDormand) e Melhor Roteiro.
CRÍTICA
Em alguns momentos não é muito fácil de entender o que acontece com alguns filmes. O potencial está ali, tudo corre muito bem, é tudo muito direcionado e correto, e quando entra no cenário não emplaca. Por algum motivo que muitos não conseguem detectar, esses filmes passam muitas vezes despercebidos e vão ocupar apenas a prateleira de cinéfilos, ou daqueles que simplesmente são apaixonados por apenas um determinado estilo de filme. Bom, você então já deve ter percebido que Quase Famosos é um destes casos.
O trabalho de Cameron Crowe é excelente, tanto na construção do roteiro, como em sua maneira direta e crua de dirigir a fita. Ao contrário da primeira aparição de Crowe no blog que foi com seu Vanilla Sky, aqui temos um roteiro impecável, e que se destaca por ter as coisas no lugar, ser bem simples, mas em nenhum momento ocioso, ou seja, chega exatamente aonde que chegar e pelo caminho mais curto possível, sem aquelas voltas desnecessárias e que só confundem o espectador.
O elenco é recheado de nomes conhecidos, porém não tão cultuados, fato que na minha concepção contribuiu com o bom andamento da fita, já que por mexer exatamente com questões relacionadas a fama e sucesso e suas minúcias e algozes, atores mais badalados poderiam acabar se ajeitando demais e se familiarizando com o tema de uma forma pessoal e egoísta demais. O elenco masculino é competente sem ser brilhante, já que tanto o menino Fugit, quanto Crudup e Lee são profissionais interessantes mas sem nenhum tipo de particularidade que os diferencie de atores comuns.
O elenco feminino ao contrário conta com alguém acima da média, e ela mostra o por que disso com a melhor atuação da fita. McDormand desfila talento como a preocupada e obsessiva mãe de um fã de rock aspirante a jornalista e que embarca para cobrir a turnê de uma banda deste estilo que ele conhece e vive. Destaque também para o excelente trabalho de Kate Hudson, que encantou várias pessoas, que chegaram até a chamá-la de a Meryl Streep da nova geração por sua Penny Lane, uma fã que se envolve com o guitarrista da banda, mas que se desapontaram depois quando ela mostrou seu verdadeiro "talento" e se tornou uma daquelas saturadas atrizes de comédias românticas e filmes de terror fracassados. Completando o quesito elenco, temos as boas presenças de Seymour-Hoffman e de Paquin.
O filme é ao mesmo tempo uma ode e uma crítica aos primórdios do rock/heavy metal nos anos 70. Talvez por isso, a fita não tenha se tornado algo tão popular, já que trata de uma estilo pouco popular. A verdade é que Quase Famosos transita pelo momento em que o rock "livra" as pessoas de uma mentalidade crua e sem sentido para transformar estas mesmas pessoas em seres "vivos", para mostrar a decadência e a recuperação destas pessoas , quando se adentra a um mundo em que o sentido pode ser esquecido em alguns momentos.
As tentações e momentos dos personagens são intensos, fazendo com que todos eles vivam a descoberta, o auge, o processo, a decadência e o renascimento, cada um à sua maneira. Desse modo, Crowe faz sua declaração a um modo de vida que de diversas maneiras nasce, cresce, morre, mas que sempre acaba renascendo. A fita é intrigante, emocionante, muito bem construída e só não se tornou um clássico por que pretende atingir o público "errado", afinal, não são os fãs de rock e de road movies que transformam as fitas em clássicos, principalmente nos anos 2.000.
Passando de homenagens a Zeppelin, Deep Purple e Black Sabbath, Crowe constrói um excelente filme que vai agradar a fãs de rock/metal sem problema algum, e sim o filme fica na categoria máxima do blog, por que é bom, e bom demais, e isso não é só por que este que vos fala é um fã de rock/metal, mas por que igualmente a isto, eu sou também um grande fã de bons filmes, falem eles sobre o que falarem, dessa maneira, a única forma de não se gostar de Quase Famosos é por preconceito direcionado ao estilo do qual ele trata, e isto com certeza não é algo que eu vou considerar para tirar pontos de um filme excelente como este.
NOTA: 9,0
domingo, 9 de agosto de 2009
DÁLIA NEGRA
Ficha Técnica
Título Original: The Black Dahlia
Gênero: Suspense
Tempo de Duração: 121 minutos
Ano de Lançamento (EUA / Alemanha): 2006
Site Oficial: www.theblackdahliamovie.net
Estúdio: Millennium Films Inc. / Signature Films / Nu Image Entertainment GmbH / Equity Pictures Medienfonds GmbH & Co. KG III
Distribuição: Universal Pictures / Imagem Filmes
Direção: Brian De Palma
Roteiro: Josh Friedman, baseado em livro de James Ellroy
Produção: Rudy Cohen, Moshe Diamant e Art Linson
Música: Mark Isham
Fotografia: Vilmos Zsigmond
Desenho de Produção: Dante Ferretti
Direção de Arte: Pier-Luigi Basile e Christopher Tandon
Figurino: Jenny Beavan
Edição: Bill Pankow
Elenco
Josh Hartnett (Dwight "Bucky" Bleichert)
Scarlett Johansson (Kay Lake)
Aaron Eckhart (Sargento Leland "Lee" Blanchard)
Hilary Swank (Madeleine Linscott)
Mia Kirshner (Elizabeth Short)
Mike Starr (Russ Millard)
Fiona Shaw (Ramona Linscott)
Patrick Fischler (Ellis Loew)
James Otis (Dolph Bleichert)
John Kavanagh (Emmet Linscott)
Troy Evans (Chefe T. Green)
Anthony Russell (Morrie Friedman)
Pepe Serna (Dos Santos)
Angus MacInnes (Capitão John Tierney)
Rachel Miner (Martha Linscott)
Victor McGuire (Bill Koenig)
Gregg Henry (Pete Lukins)
Rose McGowan (Sheryl Saddon)
Richard Brake (Bobby DeWitt)
William Finley (George Tilden)
K.D. Lang (Cantora na boate)
Sinopse
Elizabeth Short (Mia Kirshner) era uma jovem bonita, que estava determinada em ser famosa e era conhecida como a "Dália Negra". Após seu corpo ser encontrado, torturado e retalhado, em um terreno baldio de Los Angeles, tem início uma busca pelo assassino. Os detetives e ex-boxeadores Lee Blanchard (Aaron Eckhart) e Bucky Bleichert (Josh Hartnett) são encarregados da investigação do caso, mas a obsessão que os dois desenvolvem por ela acaba por arruinar suas vidas.
Premiações
- Recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Fotografia.
CRÍTICA
Um noir contemporâneo com cara de anos 40. Uma tentativa exagerada e ao mesmo tempo instigante de se recuperar toda aquela magia e todo aquele “feeling” dos filmes policiais e cheios de mistério que percorreram o cinema principalmente nas décadas de 70 e 80 com tanto brilhantismo. De Palma transformou a história verídica de um misterioso assassinato em um jogo de intrigas e conspirações que só peca por não ser tão bem amarrado.
Quando tudo está certinho, devidamente no seu lugar, e o filme parece que vai engrenar, o roteiro dá uma volta que praticamente bate a cabeça do espectador na parede fazendo-o ter uma sensação de “onde é que eu estava mesmo?”. Esse “pequeno” defeito não faz com que o roteiro possua um título de coisa a ser jogada fora, mas prejudica demais o andamento do filme.
Existem alguns filmes que você aperta o “stop” e volta alguns minutos para tentar entender melhor; mas isso se deve ao fato de que a compreensão está sendo prejudicada pela dificuldade do próprio espectador em verificar o real sentido da questão; agora, quando é necessário se parar a fita porque o filme não explica direito é outro ponto totalmente diferente, e Dália Negra erra exatamente nessa passagem entre ser confuso e criar confusão.
Com exceção dessas pequenas reviravoltas que confundem qualquer um, o roteiro da fita é interessante e de certo bem eloqüente. De Palma se sente bem dirigindo esse tipo de fita, e aqui o vemos bem à vontade, o que é essencial para um diretor temperamental e instável como ele. A fotografia em tons cinza cria todo o clima, apoiada em um bom trabalho de maquiagem e figurino. A edição é bem direta e colabora com a tentativa de De Palma de sufocar o espectador, levando-o ao êxtase juntamente quando todo o filme também alcança os eu ápice.
O elenco é eficiente, principalmente o feminino, que conta com uma Johansson dedicada e uma Swank sempre brilhante, o que faz com que ela se torne (mais uma vez) o que há de melhor no elenco. O elenco masculino já não é lá tão brilhante, mas fica longe também de complicar o meio de campo, mesmo com a presença do chato e sempre nulo Josh Hartnett, que pelo menos desta vez soube ser discreto o suficiente para não ser ruim.
É claro, que o nome Brian De Palma sempre nos levará a pensar em filmes como Carrie, A Estranha e Os Intocáveis e principalmente o clássico Scarface, mas nem tudo são flores e De Palma está longe de ser um gênio do cinema, e fica mais para um diretor competente que em alguns momentos acerta, em outros erra e em mais alguns fica no meio termo.Dália Negra poderia ter se encaixado no primeiro grupo, mas devido aos seus evidentes problemas de andamento, que o prejudicam principalmente no seu caráter de aceitação, fica no terceiro grupo, assim sendo, mediano para a carreira de De Palma, mediano para o nosso blog também.
NOTA: 7,0
Título Original: The Black Dahlia
Gênero: Suspense
Tempo de Duração: 121 minutos
Ano de Lançamento (EUA / Alemanha): 2006
Site Oficial: www.theblackdahliamovie.net
Estúdio: Millennium Films Inc. / Signature Films / Nu Image Entertainment GmbH / Equity Pictures Medienfonds GmbH & Co. KG III
Distribuição: Universal Pictures / Imagem Filmes
Direção: Brian De Palma
Roteiro: Josh Friedman, baseado em livro de James Ellroy
Produção: Rudy Cohen, Moshe Diamant e Art Linson
Música: Mark Isham
Fotografia: Vilmos Zsigmond
Desenho de Produção: Dante Ferretti
Direção de Arte: Pier-Luigi Basile e Christopher Tandon
Figurino: Jenny Beavan
Edição: Bill Pankow
Elenco
Josh Hartnett (Dwight "Bucky" Bleichert)
Scarlett Johansson (Kay Lake)
Aaron Eckhart (Sargento Leland "Lee" Blanchard)
Hilary Swank (Madeleine Linscott)
Mia Kirshner (Elizabeth Short)
Mike Starr (Russ Millard)
Fiona Shaw (Ramona Linscott)
Patrick Fischler (Ellis Loew)
James Otis (Dolph Bleichert)
John Kavanagh (Emmet Linscott)
Troy Evans (Chefe T. Green)
Anthony Russell (Morrie Friedman)
Pepe Serna (Dos Santos)
Angus MacInnes (Capitão John Tierney)
Rachel Miner (Martha Linscott)
Victor McGuire (Bill Koenig)
Gregg Henry (Pete Lukins)
Rose McGowan (Sheryl Saddon)
Richard Brake (Bobby DeWitt)
William Finley (George Tilden)
K.D. Lang (Cantora na boate)
Sinopse
Elizabeth Short (Mia Kirshner) era uma jovem bonita, que estava determinada em ser famosa e era conhecida como a "Dália Negra". Após seu corpo ser encontrado, torturado e retalhado, em um terreno baldio de Los Angeles, tem início uma busca pelo assassino. Os detetives e ex-boxeadores Lee Blanchard (Aaron Eckhart) e Bucky Bleichert (Josh Hartnett) são encarregados da investigação do caso, mas a obsessão que os dois desenvolvem por ela acaba por arruinar suas vidas.
Premiações
- Recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Fotografia.
CRÍTICA
Um noir contemporâneo com cara de anos 40. Uma tentativa exagerada e ao mesmo tempo instigante de se recuperar toda aquela magia e todo aquele “feeling” dos filmes policiais e cheios de mistério que percorreram o cinema principalmente nas décadas de 70 e 80 com tanto brilhantismo. De Palma transformou a história verídica de um misterioso assassinato em um jogo de intrigas e conspirações que só peca por não ser tão bem amarrado.
Quando tudo está certinho, devidamente no seu lugar, e o filme parece que vai engrenar, o roteiro dá uma volta que praticamente bate a cabeça do espectador na parede fazendo-o ter uma sensação de “onde é que eu estava mesmo?”. Esse “pequeno” defeito não faz com que o roteiro possua um título de coisa a ser jogada fora, mas prejudica demais o andamento do filme.
Existem alguns filmes que você aperta o “stop” e volta alguns minutos para tentar entender melhor; mas isso se deve ao fato de que a compreensão está sendo prejudicada pela dificuldade do próprio espectador em verificar o real sentido da questão; agora, quando é necessário se parar a fita porque o filme não explica direito é outro ponto totalmente diferente, e Dália Negra erra exatamente nessa passagem entre ser confuso e criar confusão.
Com exceção dessas pequenas reviravoltas que confundem qualquer um, o roteiro da fita é interessante e de certo bem eloqüente. De Palma se sente bem dirigindo esse tipo de fita, e aqui o vemos bem à vontade, o que é essencial para um diretor temperamental e instável como ele. A fotografia em tons cinza cria todo o clima, apoiada em um bom trabalho de maquiagem e figurino. A edição é bem direta e colabora com a tentativa de De Palma de sufocar o espectador, levando-o ao êxtase juntamente quando todo o filme também alcança os eu ápice.
O elenco é eficiente, principalmente o feminino, que conta com uma Johansson dedicada e uma Swank sempre brilhante, o que faz com que ela se torne (mais uma vez) o que há de melhor no elenco. O elenco masculino já não é lá tão brilhante, mas fica longe também de complicar o meio de campo, mesmo com a presença do chato e sempre nulo Josh Hartnett, que pelo menos desta vez soube ser discreto o suficiente para não ser ruim.
É claro, que o nome Brian De Palma sempre nos levará a pensar em filmes como Carrie, A Estranha e Os Intocáveis e principalmente o clássico Scarface, mas nem tudo são flores e De Palma está longe de ser um gênio do cinema, e fica mais para um diretor competente que em alguns momentos acerta, em outros erra e em mais alguns fica no meio termo.Dália Negra poderia ter se encaixado no primeiro grupo, mas devido aos seus evidentes problemas de andamento, que o prejudicam principalmente no seu caráter de aceitação, fica no terceiro grupo, assim sendo, mediano para a carreira de De Palma, mediano para o nosso blog também.
NOTA: 7,0
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