Ficha Técnica
Título Original: The Black Dahlia
Gênero: Suspense
Tempo de Duração: 121 minutos
Ano de Lançamento (EUA / Alemanha): 2006
Site Oficial: www.theblackdahliamovie.net
Estúdio: Millennium Films Inc. / Signature Films / Nu Image Entertainment GmbH / Equity Pictures Medienfonds GmbH & Co. KG III
Distribuição: Universal Pictures / Imagem Filmes
Direção: Brian De Palma
Roteiro: Josh Friedman, baseado em livro de James Ellroy
Produção: Rudy Cohen, Moshe Diamant e Art Linson
Música: Mark Isham
Fotografia: Vilmos Zsigmond
Desenho de Produção: Dante Ferretti
Direção de Arte: Pier-Luigi Basile e Christopher Tandon
Figurino: Jenny Beavan
Edição: Bill Pankow
Elenco
Josh Hartnett (Dwight "Bucky" Bleichert)
Scarlett Johansson (Kay Lake)
Aaron Eckhart (Sargento Leland "Lee" Blanchard)
Hilary Swank (Madeleine Linscott)
Mia Kirshner (Elizabeth Short)
Mike Starr (Russ Millard)
Fiona Shaw (Ramona Linscott)
Patrick Fischler (Ellis Loew)
James Otis (Dolph Bleichert)
John Kavanagh (Emmet Linscott)
Troy Evans (Chefe T. Green)
Anthony Russell (Morrie Friedman)
Pepe Serna (Dos Santos)
Angus MacInnes (Capitão John Tierney)
Rachel Miner (Martha Linscott)
Victor McGuire (Bill Koenig)
Gregg Henry (Pete Lukins)
Rose McGowan (Sheryl Saddon)
Richard Brake (Bobby DeWitt)
William Finley (George Tilden)
K.D. Lang (Cantora na boate)
Sinopse
Elizabeth Short (Mia Kirshner) era uma jovem bonita, que estava determinada em ser famosa e era conhecida como a "Dália Negra". Após seu corpo ser encontrado, torturado e retalhado, em um terreno baldio de Los Angeles, tem início uma busca pelo assassino. Os detetives e ex-boxeadores Lee Blanchard (Aaron Eckhart) e Bucky Bleichert (Josh Hartnett) são encarregados da investigação do caso, mas a obsessão que os dois desenvolvem por ela acaba por arruinar suas vidas.
Premiações
- Recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Fotografia.
CRÍTICA
Um noir contemporâneo com cara de anos 40. Uma tentativa exagerada e ao mesmo tempo instigante de se recuperar toda aquela magia e todo aquele “feeling” dos filmes policiais e cheios de mistério que percorreram o cinema principalmente nas décadas de 70 e 80 com tanto brilhantismo. De Palma transformou a história verídica de um misterioso assassinato em um jogo de intrigas e conspirações que só peca por não ser tão bem amarrado.
Quando tudo está certinho, devidamente no seu lugar, e o filme parece que vai engrenar, o roteiro dá uma volta que praticamente bate a cabeça do espectador na parede fazendo-o ter uma sensação de “onde é que eu estava mesmo?”. Esse “pequeno” defeito não faz com que o roteiro possua um título de coisa a ser jogada fora, mas prejudica demais o andamento do filme.
Existem alguns filmes que você aperta o “stop” e volta alguns minutos para tentar entender melhor; mas isso se deve ao fato de que a compreensão está sendo prejudicada pela dificuldade do próprio espectador em verificar o real sentido da questão; agora, quando é necessário se parar a fita porque o filme não explica direito é outro ponto totalmente diferente, e Dália Negra erra exatamente nessa passagem entre ser confuso e criar confusão.
Com exceção dessas pequenas reviravoltas que confundem qualquer um, o roteiro da fita é interessante e de certo bem eloqüente. De Palma se sente bem dirigindo esse tipo de fita, e aqui o vemos bem à vontade, o que é essencial para um diretor temperamental e instável como ele. A fotografia em tons cinza cria todo o clima, apoiada em um bom trabalho de maquiagem e figurino. A edição é bem direta e colabora com a tentativa de De Palma de sufocar o espectador, levando-o ao êxtase juntamente quando todo o filme também alcança os eu ápice.
O elenco é eficiente, principalmente o feminino, que conta com uma Johansson dedicada e uma Swank sempre brilhante, o que faz com que ela se torne (mais uma vez) o que há de melhor no elenco. O elenco masculino já não é lá tão brilhante, mas fica longe também de complicar o meio de campo, mesmo com a presença do chato e sempre nulo Josh Hartnett, que pelo menos desta vez soube ser discreto o suficiente para não ser ruim.
É claro, que o nome Brian De Palma sempre nos levará a pensar em filmes como Carrie, A Estranha e Os Intocáveis e principalmente o clássico Scarface, mas nem tudo são flores e De Palma está longe de ser um gênio do cinema, e fica mais para um diretor competente que em alguns momentos acerta, em outros erra e em mais alguns fica no meio termo.Dália Negra poderia ter se encaixado no primeiro grupo, mas devido aos seus evidentes problemas de andamento, que o prejudicam principalmente no seu caráter de aceitação, fica no terceiro grupo, assim sendo, mediano para a carreira de De Palma, mediano para o nosso blog também.
NOTA: 7,0
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