Ficha Técnica
Título Original: Gia
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 119 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 1998
Estúdio: Citadel Entertainment / Kahn Power Pictures / Marvin Worth Productions
Distribuição: Home Box Office Home Video
Direção: Michael Cristofer
Roteiro: Jay McInerney e Michael Cristofer
Produção: James D. Brubaker
Música: Terence Blanchard
Fotografia: Rodrigo García
Desenho de Produção: David J. Bomba
Figurino: Robert Turturice
Edição: Eric A. Sears
Elenco
Angelina Jolie (Gia Marie Carangi)
Elizabeth Mitchell (Linda)
Eric Michael Cole (T.J.)
Kylie Travis (Stephanie)
Louis Gimbalvo (Joseph "Joe" Carangi)
John Considine (Bruce Cooper)
Scott Cohen (Mike Mansfield)
Edmund Genest (Francesco)
Mercedes Ruehl (Kathleen Carangi)
Faye Dunaway (Wilhelmina Cooper)
Holly Baker (Enfermeira do setor de emergência)
Mila Kunis (Jovem Gia)
Sinopse
Em tom de documentário é narrada a vida de Gia Maria Carangi (Angelina Jolie), uma jovem da Filadélfia que tenta a sorte em Nova York e logo se torna uma das top models mais requisitadas do mundo, sendo inclusive capa da Vogue e da Cosmopolitan. Mas sua fama meteórica vem acompanhada de uma paixão homossexual por Linda (Elizabeth Mitchell), que se tornaria o grande amor da sua vida mas era um relacionamento instável. Esta insegurança no amor, na família e em diversos momentos da sua vida a transformam em uma viciada em heroína, sendo que esta dependência às drogas cada vez mais incontrolável provocaria sua decadência.
Premiações
- Ganhou o Emmy de Melhor Edição, além de ter sido indicado em outras 5 categorias: Melhor Atriz em Minissérie ou Filme (Angelina Jolie), Melhor Elenco, Melhor Figurino, Melhor Produção de Filme para TV e Melhor Roteiro para Minissérie ou Filme.
- Ganhou 2 Globos de Ouro, nas categorias de Melhor Atriz em Minissérie ou Filme para TV (Angelina Jolie) e Melhor Atriz Coadjuvante em Série, Minissérie ou Filme para TV (Faye Dunaway). Foi ainda indicado na categoria de Melhor Minissérie ou Filme para TV.
DUAS OPINIÕES
CRÍTICA (Por Pablo)
Filmes biográficos possuem características específicas que são um pouco difíceis de controlar. É claro, que uma boa direção amparada e moldada por tudo aquilo que um filme deve possuir para ter qualidade segura as pontas e muito bem, tanto é verdade, que existem ótimos filmes que possuem este caráter biográfico. No caso deste aqui, ocorrem alguns claros deslizes que prejudicam um pouco seu andamento e seu resultado final.
Uma característica muito peculiar de filmes deste tipo, é o fato de que a história sempre será contada pelo lado que mais interessar aquele que produzir a biografia. Em Gia, o diretor Michael Cristofer vai fundo para tentar mostrar um mundo que é ao mesmo tempo o auge e o fundo do poço, e encontra na figura da top model Gia Carangi, o ponto perfeito para seus davneios. Cristofer é um diretor exagerado, e em Gia isto fica bem claro, principalmente na maneira bem crua como o próprio conduz a câmera e distribui as cenas; ao ponto de o filme não possuir nenhum momento livre, quando se acha que ele lhe dará uma folga das coisas ruins que acontecem no mundo da moda, lá está Gia novamente se perdendo em meio à fama e o sucesso.
O roteiro erra ao buscar isso o tempo todo? De certo modo não, mas o modo como Cristofer guia as ações e principalmente sua protagonista em vários momentos é exagerado, fazendo com que Gia tenha única e exclusivamente a proposta de chocar, seja pela crueldade como as coisas acontecem, ou pela crueldade que o diretor faz as coisas acontecerem.
O principal acerto do filme é visivelmente no contexto em que se busca explorar. Gia vai ao cerne da questão, ao mostrar o outro lado de um mundo desejado e cobiçado por muitas pessoas, mas que no fundo se mostra tão cruel e desgastante como qualquer modo de vida, que coloque seja o que for À frente do ser humano em si. Nesse ponto, o filme acaba acertando por conseguir causar desconforto e em alguns momentos revolta no espectador. O ponto negativo, é que se usa de uma cero exagerado para chegar a isso, sendo que uma maior sutileza poderia gerar até um resultado mais emblemático e satsifatório.
O elenco mostra bem os autos e baixos do filme. Jolie está um pouco exagerada como protagonista, faz algums caretas e poses desnecessárias e em alguns momentos possui a capacidade de irritar o espectador. Particularmente gosto do trabalho de Mercedes Ruehl, que apesar de possuir alguns "tiques" que prejudicam sua interpretação, sua personagem e o modo de agir faem da mãe de Gia, aquela que melhor mostra o espírito que o diretor Cristofer tinha a intenção de passar, já que mesmo nos momentos em que procurava ajudar, a mãe possui lapsos de busca incessante do sucesso, colocando até mesmo em risco a sanidade e os mimos de sua filha.
Em suma, um filme que transita entre o belo, o exagerado, o feio, o bom e o ruim, possui devaneios e tropeços, lástimas e sentimentos, mas não consegue se encaixar em nenhum rótulo acima de um filme mediano. Longe de ser ruim, funciona como passatempo e como crítica a um mundo que é por si só asqueroso e egoísta, agora como filme, ainda precisa crescer muito; assim sendo não consigo encaixá-lo em nada melhor do que em um filme para se pensar duas vezes antes de assistir.
NOTA: 5,0
CRÍTICA (Por Tamara)
Senhoras e senhores, eis aqui mais um filme clichê sobre drogas, sexo, "fama" e decadência.Nada de novo.
A história, (minha sinopse) é sobre uma mulher que vira modelo, se envolve com drogas, e morre. Isto poderia gerar uma boa história ou uma tragédia,dependeria do desenrolar do filme... Infelizmente, este, pendeu-se para o lado da tragédia.
No inicio, mostra uma jovem de 17 anos, lesbica, punk, que não quer nada com a vida, se veste como punk e anda como garoto. De repente, ela quer ser modelo, consegue por seu belo rosto.Mais uma modelo no mundo das modelos, só que com sucesso. Aquela pose de menina rebelde se esvai, e só fica a pose de "quero chamar atenção".
Como previsto, Gia se envolve com drogas, a fama acaba, fica pobre e só. O que me enoja, é o filme dar a entender que ela é uma pessoa boazinha, que merece uma segunda chance pelo simples fato de ser bonita, daí no final, antes morrer, ela quer fazer um videozinho para os jovens não se envolverem com drogas! Típico de idiotice e hipocrisia americana.
O filme vale a pena pra homens e lésbicas, onde mostra o belo rosto de Angelina Jolie, entretanto nenhum talento. Uma atuação horrivel, onde Elizabeth Mitchell (Linda, a namorada!) dá um show de atuação, ótima atriz. Se você, caro leitor, comprou este filme e se pergunta como será indenizado, você poderá vende-lo num sebo, deixar na instante como enfeite e pra fazer volumes, olhar Angelina Jolie, ou se jogar fora não perderá nada!
NOTA: 1,0
(Crítica Amadora)
Nenhum comentário:
Postar um comentário