ENCONTRE AQUI

quarta-feira, 31 de março de 2010

EU SEI O QUE VOCÊS FIZERAM NO VERÃO PASSADO


Ficha Técnica

Título Original:I Know What You Did Last Summer
Gênero:Terror
Duração:101 min
Ano De Lançamento:1997
Estúdio:Columbia Pictures Corporation / Mandalay Entertainment
Distribuidora:Columbia Pictures / Sony Pictures Entertainment
Direção: Jim Gillepsie
Roteiro:Kevin Williamson, baseado em livro de Lois Duncan
Produção:Stokely Chaffin, Erik Feig e Neal H. Moritz
Música:John Debney
Fotografia:Denis Crossan
Direção De Arte:John J. Rutchland
Figurino:Catherine Adair
Edição:Steve Mirkovich


Elenco

Jennifer Love Hewitt (Julie James)
Sarah Michelle Gellar (Helen Shivers)
Ryan Phillippe (Barry Cox)
Freddie Prinze Jr. (Ray Bronson)
Johnny Galecki (Max)
Bridgette Wilson (Elsa Shivers)
Anne Heche (Melissa Egan)
Muse Watson (Benjamin Willis / Pescador)
Stuart Greer (Oficial)
J. Don Ferguson (MC)
Deborah Hobart (Sra. James)
Mary McMillan (Sra. Cox)
Dan Albright (Xerife)


Sinopse

Em uma pequena cidade costeira, quatro adolescentes atropelam e supostamente matam um desconhecido. Com medo das conseqüências deste acidente, decidem se livrar do corpo e o jogam no mar. A vida de cada um dos quatro toma rumos diversos e um ano depois, eles se reencontram na mesma cidade e uma das jovens recebe um bilhete dizendo: "Eu sei o que vocês fizeram no verão passado". Deste momento em diante mortes acontecem, todas causadas por um gancho de pescador.



CRÍTICA

Um ano após Wes Craven inovar o cinema de horror e suspense de uma forma avassaladora, com aquele que até hoje é o melhor de todos os “scary teen movies”, no caso Pânico, surgiria aquele que seria até hoje é a sua cópia mais fiel e mais conhecida, logicamente, o filme que hoje ocupará um pouco do nosso tempo, este Eu Sei O Que Vocês Fizeram No Verão Passado (ufa!).

Coincidentemente (ou não), o roteirista de Eu Sei... é o mesmo de Pânico e Pânico 2, o que mostra que o cara (no caso, Kevin Williamson), realmente manja nesse negócio de sustos premeditados, correrias, sangue, perseguição, tentativas de trama intrínsecas e viradas bruscas, além da criação de assassinos ícones como o Pânico de Pânico e no caso deste aqui o Fisherman, que na tradução fica como Pescador, matando e assustando as pessoas com um gancho de pesca.

O filme é uma tentativa de prender o espectador pelo movimento rápido, pela capacidade do imprevisível, pela possibilidade nova e principalmente, pela maneira de entreter pela aproximação com o espectador. Ao contrário de Pânico, os personagens de Eu Sei..., são mais acessíveis, e condizem um pouco mais com a realidade do público que deseja atingir, que no caso é o adolescente. Os estereótipos são mais visíveis, e não existe um contraponto, no fim das contas, todos são o que chamamos de “farinha do mesmo saco”, e que apesar das diferenças, se mantiveram unidos até o fim, mesmo sabendo do erro que haviam cometido.

A fita não é inovadora, e não tem problema nenhum com isso. As tomadas de câmera do diretor Jim Gillepsie são escancaradamente chupadas de Pânico, com toques do cinema de Hitchcock, além do fato de as interpretações do elenco também serem tomadas por todos os clichês possíveis ao longo da fita. O quarteto em si não é lá de todo mal, com um leve destaque para o melhor dos quatro, Ryan Phillippe, já que consegue criar seu personagem de forma mais marcante que os outros três. Prinze Jr. E Gellar ficam ali naquele meio termo, e Love Hewitt em alguns momentos chateia por manter sempre aquela aparência de menina sonsa e boba, que é uma característica de sua personagem que em alguns momentos não encaixa com os feitos e ações de sua própria personagem, para resumir, fica um pouco forçado.

Eu Sei... tem status de cult, caiu nos braços da galera e é ainda hoje cultuado como um dos grandes filmes de suspense/terror das últimas décadas; o grande mistério é o que o fez chegar até aí? Talvez a já citada assimilação das situações, ou talvez uma história que, justiça seja feita é bem contada e não tem furos, e é muito mais simples do que a de Pânico, com todas as suas curvas e ligações obscuras? Talvez o jovem elenco e o caráter igualmente jovial da fita? Talvez o clima de suspense e todo o ambiente criado para esconder possíveis imprecisões do filme? Provavelmente seja uma junção de um pouquinho de cada, aliado a certo exagero de alguns desavisados e de um forte e preciso marketing sobre a fita. A verdade é que Eu Sei... sai-se muito melhor como passatempo do que como qualquer outra coisa; e como hoje eu estou com muitas gírias na cabeça, encerrarei esta crítica com uma delas: “O filme não é ruim, mas também não é lá essa Coca-Cola toda não”.


NOTA: 7,0

Um comentário:

  1. Vi esse filme no cinema ainda um pirralho de 10 anos! Na época achei o máximo e até hoje continuo gostando muito, sempre vai ser um dos meus filmes de terror preferidos...

    ResponderExcluir