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quinta-feira, 11 de março de 2010

O LOBISOMEM


Ficha Técnica

Título Original:The Wolfman
Gênero:Suspense
Duração:125 min
Ano De Lançamento:2010
Site Oficial:http://www.thewolfmanmovie.com
Estúdio:Universal Pictures / Stuber Productions / Relativity Media
Distribuidora:Universal Pictures / UIP
Direção: Joe Johnston
Roteiro:Andrew Kevin Walker e David Self, baseado em roteiro de Curt Siodmak
Produção:Sean Daniel, Benicio Del Toro, Scott Stuber e Rick Yorn
Música:Danny Elfman
Fotografia:Shelly Johnson
Direção De Arte:John Dexter, Phil Harvey e Andy Nicholson
Figurino:Milena Canonero
Edição:Walter Murch, Dennis Virkler e Mark Goldblatt
Efeitos Especiais:Double Negative / Centroid Motion Capture / Lidar Services / Moving Picture Company / Plowman Craven & Associates


Elenco

Benicio del Toro (Lawrence Talbot)
Emily Blunt (Gwen Conliffe)
Anthony Hopkins (Sir John Talbot)
Cristina Contes (Solana Talbot)
Hugo Weaving (Inspetor Aberline)
Simon Merrells (Ben Talbot)
Art Malik (Singh)
Nicholas Day (Coronel Montford)
Michael Cronin (Dr. Lloyd)
David Sterne (Kirk)
David Schofield (Chefe Nye)
Roger Frost (Reverendo Fisk)
Rob Dixon (Squire Strickland)
Clive Russell (MacQueen)
Geraldine Chaplin (Maleva)
Olga Fedori (Filha de Maleva)
Lorraine Hilton (Sra. Kirk)
Anthony Sher (Dr. Hoenneger)
Mario Marin-Borquez (Lawrence Talbot - jovem)
Asa Butterfield (Ben - jovem)
Gemma Whelan (Criada de Gwen)
Malcolm Scates (Açougueiro)


Sinopse

O ator Lawrence Talbot (Benicio Del Toro), quando criança, sofreu com a morte de sua mãe e nunca mais voltou a morar com o pai (Anthony Hopkins). Mais de duas décadas depois do ocorrido, ele é chamado por sua futura cunhada Gwen Conliffe (Emily Blunt) para ajudá-la a encontrar o noivo desaparecido. Ao retornar para a casa do pai, Talbot acaba se envolvendo numa investigação sobre violentas mortes que acontecem nas noites de lua cheia, entrando em contato com o seu passado e descobrindo um segredo que mudará para sempre a sua vida.



CRÍTICA


Depois de meses sem ir ao cinema e vendo filmes apenas em minha casa, decidi encarar novamente as telonas, para acompanhar este que era um dos filmes mais esperados do ano, por boa parte dos fãs de cinema. Logicamente, que esta espera era muito mais pela temática “licantrópica” do negócio, do que por se tratar da refilmagem de um dos maiores clássicos da história do cinema quando o assunto é terror, e do maior clássico do cinema quando o assunto encontra os filmes de lobisomem, que atende pelo mesmo nome; O Lobisomem, só que vem do longínquo ano de 1.941.

Bom, isto dito, o que esperar deste filme então? A resposta é simples, nada muito poderoso e nada perto de torná-lo tão clássico quanto seu anterior. O Lobisomem esbarra em vários problemas e se deixa cair em várias armadilhas que o prendem de tal forma, que é impossível escapar.

O principal problema da fita é o seu argumento. Em 1.941, era tudo novo e as histórias de lobisomem eram pouco desenvolvidas, então funcionou; agora, atualmente todos os clichês da lenda, já estão mais do que saturados na cabeça das pessoas, e o filme não se tenta desviar deles em nenhum momento; ou seja, você não encontrará nada aqui, que você já não viu em outros filmes do gênero. Isso mostra também aos produtores, que esse tipo de roteiro não funciona mais. Todos os movimentos e situações são previsíveis, não há surpresas e muito menos inovações por aqui.

O que poderia então ter salvado o filme? Bom, os efeitos especiais na sua maioria encobrem roteiros poucos inspirados, e esse aspecto poderia ter deixado esta fita um pouquinho melhor; só que é isso mesmo, poderia, já que não deixa. Os efeitos especiais não são da melhor qualidade, e em vários momentos ficam deslocados e exagerados. Além disso, a fita se utiliza de uma violência e de um terror sanguinolento desnecessário, bruto, e que não existe na versão original o filme. O lado humano é totalmente deixado de lado, deixando firme apenas o lado besta do personagem de Del Toro. A direção se utiliza dos mesmos movimentos que qualquer filme de ação e terror se utiliza, edição rápida, movimentos de câmera bruscos e todas essas parafernálias, que ajudam o filme a se tornar um belo desfile de mais do mesmo.

A parte artística tem altos e baixos, já que enquanto temos um ótimo trabalho de direção de arte e figurino, caracterizando de forma bem interessante os personagens, temos uma fotografia muito escura, que em alguns momentos complicam a visão do espectador, e tenho certeza que foi exagerado mesmo, e não algo feito de propósito para contribuir com o “assustador” da fita. Se salva também a trilha sonora, que é bem encaixada e executada.

O elenco é de peso, e se não encontram aqui suas melhores atuações, pelo menos não se afundam com a fita. É claro, que de atores como Del Toro e Hopkins se esperaria algo melhor, mas com tudo o que eu já disse acima, é impossível não perceber o esforço dos mesmos e de todo o resto do elenco. Entre todas as interpretações, minha favorita é a de Hugo Weaving como Inspetor Aberline.

O Lobisomem é uma fita comum, que ao contrário do clássico de 1.941 não mudará a história do cinema, e que apesar de vários defeitos acaba por se passar por “assistível”; o que resumindo, nos leva àquele filme morno, chato em alguns momentos, legaizinhos em outros, e que no final lhe dá aquela sensação de “ta, acabou”. Muito pouco para todo o “auê” que fizeram.


NOTA: 5,0

Um comentário:

  1. Ée, realmente, também acho que é pouco pelo auê que fizeram. A parte do ser previsível também concordo, mas, na minha opinião, não chega a ser um filme morno, acho realmente que suas qualidades superam os defeitos. Talvez seja por eu não ter algo contra o cliche e etc... Whathever, muito bom o post e eu gostei bastante do filme tbm...


    Abraço cara, até mais!!!

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