“Tenho-me esforçado por não rir das ações humanas, por não deplorá-las nem odiá-las, mas por compreendê-las.” (Baruch de Espinosa)
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quinta-feira, 15 de outubro de 2009
TERRA DE NINGUÉM
Ficha Técnica
Título Original:Land of the Blind
Gênero:Drama
Duração:110 min
Ano De Lançamento:2006
Estúdio:Lucky 7 Productions LLC / Templar Films / Brooklyn Films / Avnet/Kerner Productions / Defender Production / Bauer Martinez Studios / Studio Eight Productions
Distribuidora:California Filmes
Direção: Robert Edwards
Roteiro:Robert Edwards
Produção:Jon Avnet, Cerise Hallam Larkin, Alan Latham, Philippe Martinez e Stanley Roup
Música:Guy Farley
Fotografia:Emmanuel Kadosh
Direção De Arte:Mike Stallion
Figurino:Phoebe De Gaye
Edição:Ferne Pearlstein
Elenco
Ralph Fiennes (Joe)
Donald Sutherland (Thorne)
Lara Flynn Boyle (Primeira-Dama)
Tom Hollander (Maximilian)
Camilla Rutherford (Tania)
Marc Warren (Pool)
Robert Daws (Jones)
Don Warrington (Primeiro Sargento)
Ron Cook (Médico)
Laura Fraser (Madeleine)
Miranda Raison (Daisy)
Michael Smiley (Tenente)
Jonathan Hyde (Smith)
Mackenzie Crook (Editor)
Sinopse
Em uma penitenciária de um país distante está Thorne (Donald Sutherland), um prisioneiro político. Com o tempo ele cria amizade com Joe (Ralph Fiennes), o guarda da prisão, para quem conta seu passado de resistência política e sua tentativa em acabar com o sistema ditatorial local. Até que um pedido de Thorne gera um grande conflito entre ele e Joe, que faz com que os companheiros do guarda achem melhor apagá-lo da história.
CRÍTICA
Existem vários filmes que foram traduzidos para o português sob o nome de Terra De Ninguém, o mais famoso deles é um excelente filme vindo da Bósnia; entretanto já deu pra perceber, que neste momento não me dedico a escrever algo sobre este a qual me referi a pouco. Este Terra De Ninguém é um filme bem menos inspirado, um pouco confuso, e por que não dizer desinteressante.
Apesar de contar com dois atores muito respeitados (no caso Donald Sutherland e Ralph Fiennes), o filme não consegue se impor e acaba passando como algo pouco influente pela vida cinematográfica de qualquer espectador. Tentar explicar isto, seria quase que uma frustrada tentativa de encontrar paixão em um filme gélido e pesado, que causa impacto apenas pelo caráter cru e grotesco de algumas de suas passagens.
O argumento é muito parecido em síntese, com A Revolução Dos Bichos de George Orwell, ou seja, aquele que era para ser um reformador e mudar a vida das pessoas para melhor, no momento que tem a chance de fazer isso, se mostra pior que seu antecessor. É inevitável essa comparação,já que mesmo com algumas diferenças na construção dos personagens, muda-se muito pouco. Talvez a diferença mais perceptível, é que este Terra De Ninguém dá um acento maior no que envolve a traição em si, já que ele perpassa o filme em toda a sua extensão.
Sutherland é um bom ator, apesar de estar longe de ser um dos meus favoritos, mas nesta fita está muito "longe" no termo popular da expressão. Sua presença é simples demais, e falta equilíbrio nas cenas com Fiennes, que é, por característica, um ator mais seco e duro. Não é possível que o diretor não tenha percebido ao longo das filmagens que a fita estava burocrática demais, e que não ia provocar nenhum tipo de reação em seu espectador. Vale também elevar aqui como ponto negativo, a péssima e por que não dizer idiota atuação de Tom Hollander como Maximilian; simplesmente uma coisa horrorosa.
Bom, a verdade é que temos uma fita muito pequena, e que trilha por um caminho que não deu certo. Fiennes mostra toda a sua frieza, e tenta melhorar um pouco o negócio(já que seu personagem, tinha esse ar de frieza), e Sutherland que deveria fazer um certo contraponto, parece que se contagiou com o espírito de Fiennes; aliemos isso a uma direção bem burocrática e que não nos mostra nada de diferente e um roteiro quase plagiado, e temos um filme fraco e que se não é tão ruim quanto alguns filmes que frequentam a sessão dos Para Passar Longe, ainda precisaria corrigir muitas coisas, para subir para a sessão dos Para Pensar Duas Vezes.
NOTA: 4,0
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