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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

OS DEZ MELHORES FILMES DE 2011

Top dez com os melhores filmes lançados comercialmente em 2011 no Brasil. Eis a lista:


10 - INCÊNDIOS

Sem conter um roteiro com uma narrativa de ordem cronológica, Incêndios é um daqueles filmes duros, difíceis de acompanhar, mas que prendem e possui um final simplesmente brilhante. Não traz simplesmente uma reflexão sobre os personagens e a história central - dois filhos que buscam o pai (até então desconhecido) por pedido da mãe quando morre – mas também sobre uma tensão política que permeia a mesma.


09 - NAMORADOS PARA SEMPRE

O roteiro da película vai do ápice à decadência de um amor entre duas pessoas, intercalando sempre os opostos perfeitamente, com equilíbrio e sem ser moralista. A câmera na mão de Cianfrance é dura, e muitas vezes agride o espectador com cenas sensacionais.


08- A ÁRVORE DA VIDA


É difícil falar de um filme tão subjetivo como este, porém tão interessante e intrigante que merece sem dúvidas estar nesse top 10. É um drama existencialista,  e seu roteiro perpassa (lindamente, devo dizer) desde a origem do universo à morte de um garoto em uma família dos anos 50. Roteiro brilhante, fotografia e atuações também.


07 - O MÁGICO

Em um ano tão fraco do gênero, temos um oásis no deserto: o mágico é uma animação que já em primeiro momento encanta pelos traços, possuidor de uma belíssima plástica como não via em muitos anos nesse gênero. Mas o forte é mesmo o que a película nos mostra/transmite: o dualismo sonho contos de fadas/realidade.


06- NÃO ME ABANDONE JAMAIS

Por trás de uma ‘ficção científica’, temos a história de três jovens ‘clones’ envolvidos num drama/romance impecável, permeado por temas existências, bioéticos e humanistas. A atuação de Carey Mulligan (que eu havia me apaixonado desde Educação) está simplesmente impecável .  Não é um filme de apelo popular e jamais será, mas é um filme que deve ser assistido.


05- BIUTIFUL

Outro filme, assim como o primeiro colocado dessa lista, extremamente pessimista. Começa desconfortável e termina literalmente melancólico.  Consegue a façanha de até mesmo num belíssimo nascer do sol em uma praia ficar negativo e causar mal estar com corpos de trabalhadores mortos pela precariedade que é viver. Chocante, porém, sensacional.


04- O DISCURSO DO REI

Eis uma película sensata e em todas as partes equilibrada – pitadas de humor, amizade e drama, nada exagerado. A primeira vista, sem graça, mas muito pelo contrário: o discurso do rei se torna uma grande narrativa, não somente e simplesmente de um rei gago, mas pela sua genialidade de contar essa história e suas nuances além do fato dado. Oscar de melhor filme 2011 merecido.


03 - CISNE NEGRO

Darren Aronofsky consegue simplesmente criar - de uma comum história de uma bailarina que quer chegar aos ‘grandes palcos’ - um drama/suspense que beira a um belíssimo terror. Foca na dualidade da protagonista – o show que Natalie Portman nos proporciona – de sua vida virginal e inocente à um lado sombrio e erotizado. Não à toa Oscar de melhor atriz para Natalie Portman.


02 - HARRY POTTER E AS RELÍQUIAS DA MORTE PATE II

Sou suspeita a falar mas, Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte 2 é, com certeza, um dos melhores finais de uma saga de todos os tempos. O filme consegue superar todas as expectativas de fãs e de não fãs, pois, não gostar é uma coisa, mas dizer que é ruim é outra. E essa película está bem longe de ser ruim. Um final bem merecido pela ótima história e por todos os outros filmes da saga.


01 - MELANCOLIA

O mais promissor candidato à vaga de Gênio no meio cinematográfico, Lars Von Trier, fez um magnífico filme sobre o sentimento que, inevitavelmente, acomete todos os indivíduos pelo simples fato de sua existência. Por trás de uma história sobre duas irmãs, uma que sofre com a vida na Terra – que é má – e outra que sofre com a possível destruição da mesma com a aproximação de outro planeta – com o nome bem escolhido de Melancolia e que projeta o mesmo nos personagens, Von Trier coloca nessa película todo seu pessimismo sobre a vida: não há sentido em viver e tudo acabará mesmo. Uma obra prima.

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