ENCONTRE AQUI

domingo, 31 de janeiro de 2010

A ÓRFÃ



Ficha Técnica

Título Original:Orphan
Gênero:Terror
Duração:123 min
Ano De Lançamento:2009
Site Oficial:http://orphan-movie.warnerbros.com/
Estúdio:Warner Bros. Pictures / Dark Castle Entertainment / Appian Way / Studio Babelsberg Motion Pictures / Studio Canal / DCP Orphan Productions / Don Carmody Productions
Distribuidora:Warner Bros. Pictures
Direção: Jaume Collet-Serra
Roteiro:David Johnson, baseado em estória de Alex Mace
Produção:Susan Downey, Leonardo DiCaprio, Jennifer Davisson Killoran e Joel Silver
Música:John Ottman
Fotografia:Jeff Cutter
Direção de arte:Patrick Banister e Pierre Perault
Figurino:Antoinette Messam
Edição:Timothy Alverson
Efeitos Especiais:Lola Visual Effects / Hybride Technologies / Image Engine Design / Prologue Films / Pacific Title and Art Studio


Elenco

Vera Farmiga (Kate Coleman)
Peter Sarsgaard (John Coleman)
Isabelle Fuhrman (Esther)
CCH Pounder (Irmã Abigail)
Jimmy Bennett (Daniel Coleman)
Margo Martindale (Dr. Browning)
Karel Roden (Dr. Värava)
Aryana Engineer (Max Coleman)
Rosemary Dunsmore (Vovó Barbara)
Jamie Young (Brenda)
Lorry Ayers (Joyce)
Genelle Williams (Irmã Judith)


Sinopse

Kate (Vera Farmiga) e John Coleman (Peter Sarsgaard) ficam arrasados devido a um trágico aborto. Apesar de já ter dois filhos, Daniel (Jimmy Bennett) e a surda muda Maxime (Aryana Engineer), o casal decide adotar uma criança. Durante uma visita a um orfanato, os dois se encantam pela pequena Esther (Isabelle Fuhrman) de nove anos e optam rapidamente por sua adoção. O que eles não sabiam é que estranhos acontecimentos fazem parte do histórico da menina que passa a se tornar, dia após dia, mais misteriosa. Intrigada, Kate desconfia que Esther não é quem aparenta ser, mas devido ao seu passado de alcoolismo tem dificuldades de provar sua teoria.



CRÍTICA


2.009 realmente foi um bom ano para o gênero do terror/suspense, já que vimos finalmente boas produções do gênero, coisa que surpeendeu muita gente, incluindo a mim que considerava o gênero totalmente afundado em clichês. Com certeza não estamos falando aqui do melhor filme de horror do ano e muito menos de todos os tempos, mas a fita em questão, que na verdade é muito mais suspense do que terror, tem um trunfo muito bom, que é a não apelação para o sobrenatural ou coisa do tipo.

A fita vai pelo caminho do puro suspense e do horror psicológico, já que atualmente isso tem funcionado muito bem, e coloca uma criança no centro das atenções, pelo menos é o que aparenta, e até o desfecho da fita, a impressão que temos é que a protagonista é realmente má, o que vindo de uma criança, símbolo da inocência e coisas do tipo, provoca uma sensação bruta e bem cruel.

O filme atira de forma interessante para vários lados, o psicológico da mãe ex-alcóolatra e que perdeu um filho ao nascer, o pai e marido desconfiado, o filho mais velho ciumento e manhoso, e o mais interessante é exatamente o contraste entre A Órfã , que foi adotada pelo casal com toda a maldade possível, e a filha mais nova do casal, uma menina surda, que esbanja bondade e inocência. O relacionamento entre as duas "irmãs", gera um interessante conflito de perfis no filme, já que de um lado temos a criança dos sonhos, e de um outro um pesadelo encarnado, a maldade e a bondade, caminhando por boa parte do filme de mãos dadas e rindo juntas.

A atuação da menina Isabelle Fuhrman é realmente interessante, tanto nos momentos de menina boazinha como de menina má, e se apoia em um interessante trabalho de maquiagem, que possui os mesmos aspectos dos usados em O Senhor Dos Anéis (dadas as devidas proporções)para a criação de uma personagem fria, sagaz e intrigante como o filme exige. O enredo é bem amarrado, e com exceção de um clichê aqui e outro ali, se desenvolve bem e explica muito bem, sem se apoiar, como já dito acima, em soluções fáceis, apoiadas em sobrenaturalidades e mortandades, como a maioria dos filmes do gênero.

Mas espere lá... A Órfã tem lá seus probleminhas. O primeiro é a direção da fita. O diretor Jaume Collet-Serra altera muito a posição da câmera e não dá estabilidade para a cena; estamos lá vendo a fita de frente, de repente ela está de lado, e aí começa a correr, deixando o espectador meio confuso e perdido, chegando ao ponto desse negócio me irritar um pouco no começo do filme. E o segundo é Peter Sarsgaard que interpreta o John Coleman; o cara parece que está chorando o filme todo, não muda a expressão e não convence em cena alguma, se tornando um ponto bem fraco da fita.

A Órfã acaba se saindo como um interessante suspense/terror. Nada que vá mudar a sua vida, ou lhe fazer ter medo de dormir sozinho, mas uma fita que possui um trabalho interessante, respeitosa e bem feita, o que se tratando dos filmes do gênero feitos hoje em dia já é uma boa coisa.


NOTA: 7,5

Um comentário:

  1. Eu gosto dos filmes de terror, tem uns que são tão babacas que me fazem rir... mas, quando o filme tem uma trama boa e é bem interpretado, me agrada bastante.
    Ao contrário do que vc disse, quando eu assisti A órfã eu fiquei sim com medo de dormir sozinha... coisa que não acontecia há muito tempo. Apesar desse desfecho ridículo para uma pessoa como eu, que gosta de filmes de terror, achei o filme bem feito e com uma sacada muito legal, que foge realmente do comum.

    Bacana esse filme... mas não é legal assistir sozinha (como eu fiz).

    beijos pablo

    ResponderExcluir