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domingo, 17 de janeiro de 2010

DRAGONBALL EVOLUTION



Ficha Técnica

Título Original:Dragonball Evolution
Gênero:Aventura
Duração:84 min
Ano De Lançamento:2009
Site Oficial:http://www.dragonball-ofilme.com.br
Estúdio:20th Century Fox / Dune Entertainment / Stars Overseas
Distribuidora:20th Century Fox Film Corporation
Direção:James Wong
Roteiro:Ben Ramsey, baseado em série criada por Akira Toriyama
Produção:Stephen Chow
Música:Brian Tyler
Fotografia:Robert McLachlan
Direção De Arte:Bruce Crone, Patricio M. Farrell e Marco Niro
Figurino:Mayes C. Rubeo
Edição:Matt Friedman e Chris G. Willingham
Efeitos Especiais:Amalgamated Dynamics / Image Engine Design / SPIN VFX / Ollin Studio / Hybride Technologies / Soho VFX / CafeFX


Elenco

Justin Chatwin (Goku)
Chow Yun-Fat (Mestre Roshi)
Emmy Rossum (Bulma)
Jamie Chung (Chi Chi)
James Masters (Lorde Piccolo)
Park Joon (Yamcha)
Eriko Tamura (Mai)
Randall Duk Kim (Vovô Grohan)
Ernie Hudson (Sifu Norris)
Texas Battle (Carey Fuller)
Megumi Seki (Seki)
Ian Whyte (Oozaru)
Richard Blake (Agundes)
Luis Arrieta (Weaver)


Sinopse

Ao completar 18 anos Goku (Justin Chatwin) ganha de presente de seu avô, Grohan (Randall Duk Kim), uma bola pequena com a superfície macia e translúcida, chamada esfera do dragão. Dentro dela estão flutuando quatro estrelas. Existem apenas outras seis esferas idênticas, sendo que quem tiver todas em seu domínio terá um desejo perfeitamente realizado. O passado de Goku está relacionado à existência das esferas, mas ele mesmo não o conhece. Grohan promete contar a verdade em seu jantar de aniversário, mas o jovem foge para ir à festa de Chi Chi (Jamie Chung), sua colega de escola. No período em que está ausente uma tragédia ocorre em sua casa, o que faz com que Goku e seus amigos partam para reunir as sete esferas do dragão.



CRÍTICA


Tudo aquilo que é clássico, só é clássico (além de qualidades técnicas, interpretativas e que condizem com o conceito de bom de sua respectiva arte), por dois motivos: primeiro é saber a hora de terminar e deixar o espectador com aquele gosto de quero mais, mas nunca vou ter, e o outro é saber ficar no lugar em que adquiriu fama, e não fiar tentando pular de um campo para o outro. Dragon Ball é um caso ímpar no que diz respeito a algo que não soube ser clássico, e este filme triste (para não usar adjetivos mais complexos), veio a ratificar o que expus acima.

O anime Dragon Ball criou um ícone, e sua parte Z o transformou em um clássico, depois começou a várzea pra dizer em termos bem atingíveis a todos. A parte GT do anime é lamentavelmente ruim, mostrando que o desenho já se desgastou e deveria ter acabado, e o filme elevou ao ridículo um dos maiores animes de todos os tempos. Mesmo eu não sendo um grande fã de Dragon Ball, possuo respeito pelo que ele representa e imagino o desespero e a raiva dos milhares de fãs da saga quando se depararam com esta espelunca que ousaram a chamar de filme.

O filme se utiliza mais do que seria o mais básico da história, a busca pelas esferas do dragão, mas transfere do anime para as telonas os personagens de forma muito disforme e ruim. Chow Yun-Fat, que é o único ator decente desta fita está muito mal como mestre Kame, isso sem contar nas outras personagens que não possuem nada a ver com o desenho, mas o pior é no centro da fita: O QUE É AQUELE GOKU? Isso mesmo em letras maiúsculas, por que, é como se estivéssemos diante de um Dragon Ball sem Goku, já que se você assistir a esta fita e considerar o personagem interpretado por Justin Chatwin algo parecido com o Goku do desenho, é por que você provavelmente nunca assistiu ao mesmo.

A verdade é que não se salva nada na fita, e dessa vez não vou nem considerar os efeitos especiais de qualidade e não o caráter de visualização do filme, por que não compensa, já que o resto é ruim de mais. A direção e a edição vão ao extremo do clichê, com seus toques e cortes rápidos para tentar aumentar a ação e tentar manter os atores bem longe de closes e cenas mais exigentes de interpretação, o que deixaria o resultado final do filme bem mais catastrófico.

Vale lembrar, que um dos grandes trunfos que fizeram com que Dragon Ball fosse sempre tão apreciado por pessoas do mundo inteiro, foi, a inteligência e astúcia com que mesclava cenas de ação com humor. Dizer que o filme não tentou explorar isso seria de certo modo mentir, agora dizer, que essa tentativa foi no mínimo frustrada, isso foi sim, não há aquela astúcia característica do anime, e as próprias cenas de ação não convencem, e muitas vezes estão mal encaixadas gerando uma sensação de que está tudo, e quando o filme termina, essa sensação se torna uma grande frustração pelo filme péssimo que se acaba de assistir, e alívio já que finalmente esta porcaria chegou ao fim.

Se você não é fã de Dragon Ball passe bem longe desta fita, pois você perderá seu tempo de uma maneira pouco vista na história do cinema, agora, se você é fã do anime, passe mais longe, por que você perderá muito mais que o seu tempo, e conseguirá ver no que se transformou Dragon Ball, por estar no lugar e nas mãos erradas. É por essas e outras, que torço para nunca fazerem um filme com atores reais para Os Cavaleiros Do Zodíaco, pois o choque seria muito grande. Dragon Ball Evolution não é só o pior filme do ano, mas um dos piores que eu já vi.


NOTA: 0,0

2 comentários:

  1. é lamentável...

    se o problema fosse só a adaptação, ainda vamo lá né... Por exemplo: o Peter Jackson mudou muita coisa na adaptação do Senhor do Anéis pra telona, mas o resultado final ficou ótimo e agradou bastante aos fans. Quem não era fan, curtiu por seu um grde épico. Quem não curtiu, foi pq não aguentou as exaustivas 9 horas da produção (3 longas horas pra cada filme!!! e eu ainda não sei como aguentei ver a versão extendida esses dias hauhuha)

    agora essa bosta gigante aí não serve pra nada. faz qqer um passar raiva. é lamentável...

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  2. Com certeza! A palavra lamentável define bem o que fizeram com o Dragon Ball!

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