“Tenho-me esforçado por não rir das ações humanas, por não deplorá-las nem odiá-las, mas por compreendê-las.” (Baruch de Espinosa)
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quinta-feira, 24 de setembro de 2009
PARANÓIA
Ficha Técnica
Título Original:Disturbia
Gênero:Suspense
Duração:144 min
Ano De Lançamento:2007
Site Oficial:http://www.disturbia.com/
Estúdio:DreamWorks SKG / Paramount Pictures / The Montecito Picture Company / Cold Springs Pictures
Distribuidora:DreamWorks SKG / Paramount Pictures / UIP
Direção: D.J. Caruso
Roteiro:Christopher B. Landon e Carl Ellsworth, baseado em estória de Christopher B. Landon
Produção:Jackie Marcus, Joe Medjuck e E. Bennett Walsh
Música:Geoff Zanelli
Fotografia:Rogier Stoffers
Direção De Arte:Douglas Cumming
Figurino:Marie-Sylvie Deveau
Edição:Jim Page
Efeitos Especiais:Pacific Title and Art Studio / Kurtzman Nicotero & Berger EFX Group Inc.
Elenco
Shia LaBeouf (Kale)
Sarah Roemer (Ashley)
Carrie-Anne Moss (Julie)
David Morse (Sr. Turner)
Aaron Yoo (Ronnie)
Jose Pablo Cantillo (Oficial Gutierrez)
Matt Craven (Daniel Brecht)
Viola Davis (Detetive Parker)
Kevin Quinn (Sr. Carlson)
Elyse Mirto (Sra. Carlson)
Amanda Walsh (Minnie Tyco)
Cindy Lou Adkins (Sra. Greenwood)
Sinopse
Kale (Shia LaBeouf) está sob prisão domiciliar por 3 meses, sendo que caso dê um passo além do perímetro de 30 metros irá para uma prisão de verdade. Desta forma ele vive em sua casa, jogando videogame, navegando pela internet, vendo TV e espionando as pessoas pela janela do seu quarto. Um dos seus alvos é Ashley (Sarah Roemer), sua linda vizinha que logo torna-se sua amiga e, para sua surpresa, também se interessa em espionar a vida alheia. Até que um dia eles passam a desconfiar que um dos vizinhos é na verdade um assassino.
CRÍTICA
Conforme os anos vão se passando, e o seu currículo de filmes vai aumentando, duas coisas são inevitáves: primeiro que seu gosto acaba se tornando muito mais rigoroso e segundo que vai se criando uma certa resistência a determinados tipos de filmes que possuem muito mais atrito com seu gosto pessoal do que propriamente pela qualidade do filme em si. Assim sendo, cada vez mais tenho dificuldades para encontrar filmes para frequentar a sessão Para Passar Longe; não por que estão se fazendo menos filmes ruins, mas por que eu criei resistência a determinados tipos de filmes que eu considero ruins.
Deste modo, só encontro algum filme para encaixar aqui, quando atendo a algum pedido, ou quando algum filme dos tipos que eu gosto se mostram ruins, ou quando eua inda tento dar outra chance a esses tipos de filmes que eu não gosto. Paranóia se encontra no terceiro caso.
É bem claro, que eu não sou lá um grande fã de refilmagens, assim como eu também não sou um grande fã de filmes para adolescentes, e Paranóia acaba tentando mesclar os dois, e o faz, e da forma mais enganosa e equivocada que se pode imaginar. Mesmo o filme não sendo "assumidamente" uma refilmagem do clássico Janela Indiscreta, o roteiro e a maneira como o filme é feito, possuem uma repugnante semelhança com o já citado clássico de Alfred Hitchcock, e o seu caráter de romance/suspense para adolescente tem sua repugnância alterada para um mal gosto de grande escala.
O diretor D.J. Caruso não faz nada no filme, sua câmera é fraca, o suspense é dado por closes e movimentos totalmente cliches e forçados, seguindo de forma reta toda a falta de criatividade que também encontramos em um roteiro visivelmente chupado e usurpado de outros filmes, já que encontramos vários elementos não só do já citado Janela Indiscreta, mas também em suspenses menos inspirados, como Eu Sei O Que Vocês Fizeram No Verão Passado e por aí vai. Além disso, o filme tem uma chata e deslocada trilha sonora, que não colabora com o suspense que o diretor tenta encaxar na fita.
O elenco é chato, e não desperta nenhum tipo de interesse no espectador. Nem mesmo o bom David Morse e a experiente Carrie-Anne Moss conseguem segurar as pontas. o pior mesmo, está no centro do filme; já que Shia LaBeouf mostra mais uma vez o por que dele ser um dos piores atores que surgiram nos últimos tempos, e desta vez ele ainda tem a companhia da fraquíssima Sarah Roemer, que não possui expressão nenhuma e é de longe a pior de todo o elenco.
Um filme muto fraco, que corre o risco de não agradar nem mesmo alguns adolescentes que possuem um pouco mais de esclarecimento. Chega até a ser ofensivo considerá-lo como uma refilmagem de um filme tão grandioso como Janela Indiscreta, e nos mostra que é muito mais fácil encontrar filmes ruins por aí do que bons, mas ao mesmo tempo mostra que a experiência cinematográfica é boa, por que tenho certeza que um dia ela ainda vai me salvar totalmente do risco de perder 104 minutos da minha vida como eu perdi com este filme.
NOTA: 3,0
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